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Em primeira participação no Sepei, estudantes se impressionam com diversidade do evento

ENSINO Data de Publicação: 25 set 2018 16:30 Data de Atualização: 25 set 2018 15:21

“Momentos inesquecíveis, onde multiplicamos amor, somamos amizades, dividimos experiências, pesquisas, projetos e vivências que vamos levar pra vida e subtraímos barreiras. Ganhamos o troféu da troca de diversidades e marcamos nossa história de que juntos fazemos parte de uma instituição valorosa e que oportuniza saberes.” A avaliação da estudante do curso superior de tecnologia em Gestão Hospitalar do Câmpus Joinville, Vânia Justino, tem justificativa: foi a primeira vez que ela participou do Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação do IFSC (Sepei), realizado semana passada, de 18 a 20 de setembro, no Câmpus Florianópolis-Continente.

Apesar de já ter participado de eventos nacionais na área de gestão hospitalar e ter apresentado trabalhos em congressos brasileiros focados nos temas em que trabalhou como bolsista, Vânia ficou admirada com a grandiosidade do Sepei e a diversidade do IFSC. “Estivemos no encontro com pessoas maravilhosas e especiais de todo o estado de Santa Catarina e ficamos maravilhados de ver que cada município tem suas especialidades, sua marca registrada. Tudo contribuiu para a construção de saberes”, enaltece a estudante, que está na fase de escrita do seu trabalho de conclusão de curso (TCC). “Uma pena que já estou saindo e só conheci o Sepei agora.”

Acostumada a contar histórias, Vânia diz que usou esta habilidade para amenizar o nervosismo na hora de apresentar o projeto Leitura para Libertar, do qual é bolsista. O projeto acontece no Presídio Regional de Joinville, com 20 mulheres apenadas e 10 apenados, e tem como objetivo incentivar o prazer pela leitura, por meio do contato com obras de diferentes estilos e rodas de contação de histórias. “Sabemos que a reincidência criminal e carcerária é grande, mas sabemos também que, se os direitos não forem garantidos a essas pessoas, dificilmente o sistema penitenciário mudará”, enfatiza.

Experiência positiva

As alunas Cássia Fernanda Carulack e Ana Paula Safanelli, do 2º ano do curso técnico integrado em Edificações, do Câmpus Canoinhas, também ficaram impressionadas com o Sepei e fizeram questão de aproveitar o máximo que puderam as atividades propostas. “Aproveitamos tudo: as palestras, as apresentações, as atividades culturais e os passeios. Foi muito bom ver tudo o que é produzido no IFSC. Agora, a gente sabe que o mundo tem solução”, ressalta Ana Paula.

Elas apresentaram o projeto “Produção orgânica em Canoinhas/SC: o caso da Horta Caraguatá”, realizado inicialmente como tarefa de sala de aula e que ganhou novas proporções devido à importância do tema. “A proposta trabalhada inicialmente foi numa avaliação para a disciplina de Geografia II do curso técnico integrado em Edificações. Primeiro fizemos um levantamento bibliográfico e, depois, produzimos um vídeo com entrevista aos proprietários durante uma visita técnica na propriedade. O trabalho ficou tão completo que acabamos fazendo o resumo expandido para apresentar no Sepei”, explica Cássia.

Estreantes no Sepei, elas também ficaram nervosas no início da apresentação para os avaliadores. “Bateu um nervosismo, mas conseguimos desenvolver bem a apresentação. Foi uma experiência muito boa”, explicam as alunas, que agora trabalham na possibilidade de uma pesquisa sobre estufas e coberturas de produção orgânica para aplicar na propriedade, já visando à participação no Sepei do ano que vem.

Envolvimento em pesquisa

Os estudantes do ensino médio técnico do Câmpus Joinville, Lucas Amin Weinfurter e Ana Cássia de França, do 8º módulo do integrado em Mecânica, e Matheus Henrique Nascimento da Silva, do 6º de Eletroeletrônica, também voltaram realizados com sua primeira participação no Sepei. “A recepção foi muito boa e o mais interessante é que a gente se sentiu à vontade em todo evento, até na hora da apresentação do projeto”, conta Ana, bolsista do projeto “Cultivo hidropônico de Lactuca sativa como ferramenta para aprendizagem de funções matemáticas”.

Além de apresentar seus trabalhos, eles fizeram questão de acompanhar o máximo de apresentações que puderam, mesmo de outras áreas bem diferentes das que atuam. “Porque é diferente de uma apresentação na escola, em que se faz por nota. Ali, as pessoas apresentavam porque gostavam, porque queriam falar sobre os seus projetos”, afirma Matheus. “E também é diferente apresentar um projeto feito em uma semana, só pra nota, de uma pesquisa de um ano, que tem mais envolvimento”, completa Lucas. “É um trabalho feito com mais tempo, com mais vontade”, reforça Ana.

Bolsista do projeto “Análise dimensional e de desgaste em cavidades fabricadas através da manufatura aditiva”, Lucas é fã de pesquisa. “A gente aprende como funciona um projeto de pesquisa em todas as suas etapas, da concepção da ideia até o relatório”, destaca. Para Matheus não é diferente. “A gente tem que saber que o que estamos fazendo é pra nós mesmos e saber também que pode dar errado e ter que ir atrás de uma solução. É tudo aprendizado”, diz Matheus, que apresentou o projeto de extensão “Pulando pela cadeia de carbono”.

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