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Entidades assistenciais utilizam painéis solares sustentáveis desenvolvidos pelo Câmpus Araranguá

EXTENSÃO Data de Publicação: 24 out 2018 09:11 Data de Atualização: 24 out 2018 09:18

Em breve, duas entidades assistenciais de Araranguá passarão a ter água quente em suas cozinhas, com painéis solares ecologicamente corretos que não trarão custos adicionais. Isso, graças a um projeto desenvolvido pelo Câmpus Araranguá, que alia o trabalho extensionista com o ensino sobre energias renováveis aos estudantes e a pesquisa sobre o aproveitamento de materiais recicláveis.

Com o projeto de extensão “Ações de sustentabilidade e responsabilidade ambiental como tema formador nas comunidades de Araranguá”, professores e estudantes do Câmpus Araranguá estão desenvolvendo painéis solares com garrafas pet e caixas de leite longa vida, a partir de um modelo criado pelo tubaronense José Alcino Alano, que gerou um manual produzido pela Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina).

Integrado às atividades de ensino, o projeto de extensão é uma consequência da disciplina de projeto integrador das duas turmas de primeiro ano do curso técnico em Eletromecânica, onde os alunos já começam a desenvolver o trabalho de conclusão do curso. Antes da prática, os alunos tiveram formação teórica sobre produção de energia, métodos mais poluentes e as alternativas limpas, com os professores Felipe Damasio e Marcos Pradella. A professora Elaine Rodrigues trabalhou com os estudantes questões relacionadas à comunicação científica e elaboração de relatórios. A confecção dos painéis está sendo coordenada pelo professor Jorge Coan. Dois estudantes bolsistas e quatro voluntários orientam os colegas na produção dos painéis.

Consciência ambiental

O objetivo é aliar a consciência ambiental entre os estudantes e estimulá-los a compartilhar o conhecimento com a comunidade. “Já começa na conscientização sobre a possibilidade de utilização de material reciclado. Retirar material que não teria mais utilização, para se produzir um aquecedor solar. Além da redução de lixo, estes materiais se tornam em um produto que propicia uma melhor qualidade de vida e reduz o consumo de energia elétrica. Também entra a questão de difundir uma tecnologia acessível a todos, com baixa complexidade de ser produzida”, explica Coan.

Os painéis já estão praticamente finalizados e a equipe já iniciou a instalação nas duas entidades, que receberam muito bem a iniciativa do Câmpus, o que motiva uma continuidade do projeto. “Ficamos felizes com isso. Tínhamos medo de elaborar tudo e chegar nestes lugares a não haver interesse. Mas todos foram muito receptivos, tanto que planejamos a continuidade para o ano que vem”, afirma o professor Damasio.

Em paralelo, o professor Marcos Pradella coordena um projeto de pesquisa de iniciação científica que busca desenvolver novos usos para materiais recicláveis. Atuam nos projetos, como bolsistas ou voluntários, os estudantes Leonardo Teixeira da Conceição, Eduarda Reus Padilha, Matheus Marcelo, João Vítor Elias e Ana Clara Sangaletti.

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