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Futuros professores de Química atuam em escolas da região

ENSINO Data de Publicação: 14 nov 2018 08:49 Data de Atualização: 14 nov 2018 08:53

Estudantes do curso de Licenciatura em Química do Câmpus Criciúma estão tendo a oportunidade de aplicar, em escolas públicas da região, os conhecimentos obtidos na formação de futuros professores. Ao mesmo tempo, contribuem com a qualificação do ensino de Química nas escolas. Ações realizadas entre o final de outubro e o começo de novembro dão uma mostra da importância do projeto que está sendo desenvolvido no Câmpus.

Pela primeira vez, o curso de Licenciatura em Química do Câmpus Criciúma participa do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (Pibid). O Pibid é um programa da Capes que contribui para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica, concedendo recursos financeiros para desenvolvimento de projetos e bolsas a alunos de licenciatura.

No Câmpus Criciúma, 24 estudantes estão recebendo um auxílio mensal para desenvolver atividades em escolas de Siderópolis, Içara e no próprio IFSC, com as turmas de Ensino Médio Técnico. Os projetos, que começaram em agosto e vão até o final de 2019, promovem a inserção dos estudantes em escolas públicas para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas, com a orientação de um professor da Licenciatura e um professor supervisor na escola.

“Os resultados têm sido muito positivos em termos de fortalecimento da Licenciatura em Química do Câmpus e para a qualificação da formação dos estudantes, que podem perceber como é complexo planejar uma atividade e atuar em uma escola, contribuindo para uma educação de qualidade e transformadora”, afirma Naiane Mariano, coordenadora do Pibid no Câmpus Criciúma.

Em Siderópolis, um dos temas trabalhados foram os impactos da extração de carvão e as possibilidades de recuperação ambiental. Temas como chuva ácida e tratamento de águas foram trabalhados com turmas de terceiro ano do Ensino Médio pelos estudantes do IFSC, que também contribuíram com a revitalização do laboratório de Química. Na escola José do Patrocínio, o PIBID tem a supervisão da professora Alice Reus.

Na escola Salete Scotti, onde o projeto é supervisionado pela professora Cíntia de Bem, os futuros professores de Química formados pelo IFSC também contribuíram para a revitalização de kits para uso em aulas de Física, Química e Biologia. Estudantes da escola trabalharam com temas relacionados à indústria de tinas, forte na região: extração de pigmentos, produção de pigmentos de base orgânica e papel reciclado estiveram na lista de atividades dos alunos, que também fizeram uma visita aos laboratórios do Câmpus Criciúma do IFSC.

Já no IFSC, sob supervisão do professor Luciano Dias da Silva, o trabalho envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) em sala de aula. Após um levantamento de aplicativos e programas disponíveis, os estudantes calcularam a quantidade de gás carbônico que cada um emite para o seu deslocamento para a escola, usando transporte público ou particular, e as formas de compensação. A atividade foi encerrada com um plantio de árvores com o auxílio do professor de Geografia, Gilberto Tonetto, que trabalhou o aquecimento global com as turmas.

Para os estudantes de Licenciatura em Química, o Pibid tem representado uma oportunidade de vivenciar os desafios da futura profissão. “Essa experiência só tende a acrescentar à nossa vida acadêmica e enriquecer nossa futura profissão. É muito bom poder ver o envolvimento dos alunos com as propostas que são apresentadas e poder ver a reação e participação de cada um. Deixar de lado a abstração da Química e mostrar sentido para o aluno faz toda a diferença”, afirma o estudante Joaquim Pascal.

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