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Estudantes descobrem a Física em projeto de extensão do IFSC

CÂMPUS CRICIÚMA Data de Publicação: 04 jul 2013 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 14:19

 

Mais de 100 alunos do Ensino Fundamental de escolas públicas de Criciúma tiveram a oportunidade de ter um primeiro contato com os conceitos físicos de maneira bem diferente. Eles fizeram parte de quatro turmas nos meses de junho e julho que participaram do projeto de extensão “A Física em Ação.. e Reação”, desenvolvido pelo Câmpus Criciúma do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Os estudantes puderam construir seus próprios experimentos, como pilhas feitas com batata e baratinhas elétricas, em que foram usadas escovas de dentes usadas e vibracall de celulares.

 

O laboratório de Física da instituição foi aberto aos estudantes como forma de despertar a curiosidade e o gosto pela Ciência, além de ser uma maneira de eles conhecerem a instituição. O resultado foi imediato: olhares fascinados por um mundo de descoberta. Para o professor de Física Vinicius Jacques é importante que estes alunos, que tiveram pouco ou nenhum contato com a Física na escola, saibam identificar que os conceitos trabalhados na disciplina fazem parte do cotidiano e são muito interessantes.

 

E foi isso que chamou atenção das colegas Vitória Domingos e Gislaine Inácio, de 12 anos, da Escola Estadual Jorge da Cunha Carneiro. “Quando vi o folder na escola quis me inscrever na hora. Queria muito fazer uma pilha.” E ela fez: a calculadora funcionou com uma pilha feita com moeda, arruela e pano molhado com água e sal. “Fiquei impressionada. As experiências são muito legais e a estrutura daqui é ótima”, disse Gislaine. Depois de conhecerem a instituição, as duas pretendem estudar no IFSC.

 

Este já era o objetivo de Luiz Felipe Feliciano, de 13 anos, que ao conhecer o laboratório se interessou ainda mais por fazer Mecatrônica. “Coisas que só conhecia pela TV ou na internet pude ver ao vivo”, afirma.

 


Pesquisa com materiais reciclados

 

A ideia de mostrar todas estas possibilidades a alunos de fora do IFSC começou com um projeto de pesquisa sobre atividades experimentais de baixo custo, desenvolvido desde o ano passado no Câmpus Criciúma. Três alunos do curso técnico integrado de Mecatrônica receberam bolsas para pesquisar as atividades disponíveis na internet, testá-las e disponibilizá-las num site, resultando em mais de 50 experiências, todas com materiais reciclados ou de baixo custo. Os bolsistas Emanuel Silva da Rosa, Gabriel Corrêa Zilli e Vitalli Centeno Kyburz são unânimes. “Foi uma experiência muito gratificante”, contam.

 

Eles dizem que quando começaram o Ensino Médio nem imaginavam que poderiam ser bolsistas de pesquisa. “Foi uma surpresa. É muito melhor aprender Física com as experiências. Faço aqui na escola e depois repito em casa”, conta Vitali. O mesmo acontece com Zilli: “Isso não é trabalho. É diversão. Mesmo quando tenho tempo livre quero ficar fazendo as experiências”, afirma. 

 

Entre as experiências que eles destacam, estão um foguete feito com garrafa PET, um labirinto elétrico e um gramofone, feito também com PETs e papelão e que toca um disco de vinil de verdade. 

 

Este ano, os três bolsistas passaram a integrar o projeto de extensão, repassando um pouco do que aprenderam a alunos de fora do IFSC. “Como eu tive a oportunidade, eles também podem ter”, completa Emanuel, que com entusiasmo orienta os estudantes junto com os colegas Zilli e Vitalli. Para o professor Vinicius, um trabalho gratificante que revela o quanto aprender Física pode ser fascinante.

 

CÂMPUS CRICIÚMA

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