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Câmpus promove oficinas para moradores da comunidade Vila Nova

CÂMPUS SÃO MIGUEL DO OESTE Data de Publicação: 03 out 2013 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 14:22

 

Conhecer os moradores de uma comunidade vizinha e aproximá-los do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Este foi o objetivo do Câmpus São Miguel do Oeste ao realizar o projeto de extensão “A interação entre a comunidade Vila Nova e o IFSC São Miguel do Oeste: uma construção necessária!”, executado entre maio e agosto deste ano e apoiado pelo Programa Institucional de Apoio a Projetos de Extensão (Aproex).

 

Segundo o coordenador do projeto, José Fabiano de Paula, a primeira etapa consistiu na realização de uma pesquisa com os moradores da comunidade, a fim de conhecê-los melhor e descobrir qual a percepção deles em relação ao IFSC. “Muitos deles desconheciam o prédio e a sua função, ou achavam que eles não podiam usufruir dos recursos que essa escola oferecia, pois se sentiam incapacitados ou diminuídos para frequentá-la, pela idade ou condição social”, conta. 

 

Durante dois meses, 50 residências foram visitadas pelos integrantes do projeto. “Durante as entrevistas, conseguimos ter uma visão diferente de como a comunidade geralmente era retratada pelos demais moradores da cidade. Não houve nenhum imprevisto ou situação desagradável. Em muitos casos, éramos bem recepcionados pelos moradores que ofereciam doces, chimarrão, abraços calorosos e palavras de conforto que nos encorajavam a continuar. Eles ficaram felizes por alguém se importar, ouvir os problemas da comunidade”, afirma o coordenador. 

 

A pesquisa apontou que os moradores estudaram, em média, apenas até o ensino fundamental e que muitos deles gostariam de voltar a estudar. Além disso, foram oferecidas dez oficinas aos moradores, para que eles escolhessem quais teriam mais interesse em participar. 

 

As quatro oficinas mais votadas foram realizadas, com o apoio dos servidores do câmpus. Na oficina “Implantação e manejo de hortas”, ministrada pelo professor Diego Martins, os moradores receberam dicas de como ter um manejo correto de horta caseira e de como lidar com as pragas que podem atacá-las. Após a atividade, os moradores foram até a horta desenvolvida pelos alunos de Agroecologia e retiram mudas para plantar em suas casas. 

 

A oficina “Reaproveitamento de alimentos”, realizada pelos técnicos de laboratório Giovani Gioda e Larissa Becker, teve como proposta mostrar aos moradores que, muitas vezes, a comida que achamos que não tem mais utilidade pode ser reaproveitada. Durante a atividade, os participantes aprenderam a como reaproveitar cascas de laranjas. 

 

Já a oficina “Descobrindo o artesanato através da transformação sustentável”, ministrada pela professora Noeli Moreira, mostrou aos moradores novamente que alguns materiais podem ser transformados e servir para decoração de suas residências. A última oficina escolhida por votação foi “Relações Humanas: melhorando a minha autoestima”, realizada com o auxílio da pedagoga Jacinta Marcom e a assistente social Adriana Schmitt. A proposta da atividade foi discutir as relações entre vizinhos e ajudar os participantes a refletirem sobre suas próprias vidas.

 

Além do coordenador José Fabiano de Paula e os servidores do Câmpus São Miguel do Oeste, o projeto contou ainda com a participação das bolsistas Eduarda Dendena de Souza, Edirlene Eberle, Laura Gosi e Marines Marlete Sthalhofer, todas alunas do curso técnico integrado de Agroindústria.

 

CÂMPUS SÃO MIGUEL DO OESTE

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