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Programa Mulheres Mil abre portas para a qualificação profissional

CÂMPUS LAGES Data de Publicação: 10 mar 2014 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 14:37

 

A vontade de aprender algo novo foi o que fez Jônia Dolores Prioto, 53 anos, voltar aos estudos no semestre passado. Moradora de Lages, Jônia trabalhou muito tempo como vendedora autônoma, mas não estava mais satisfeita com o que o trabalho lhe oferecia. Conversando com uma amiga, ela ficou sabendo que o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município estava com vagas abertas em alguns cursos. Foi assim que Jônia conheceu o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e se matriculou no curso de Gestão Doméstica e Saúde da Família, ofertado pelo programa Mulheres Mil.

 

Jônia é exemplo de muitas mulheres que, por diversas razões, se afastaram da escola e retornaram com o impulso e estímulo do programa Mulheres Mil. “Eu cursei o antigo segundo grau junto com um curso técnico em Contabilidade, mas parei de estudar porque comecei a trabalhar como vendedora. O IFSC abriu muitas portas para mim, o curso é maravilhoso. Os professores também são muito empenhados em ensinar, em passar o conteúdo, eles querem que todos aprendam. O Instituto é um abrigo para mim”, afirma.

 

Durante o curso e com o convite da professora Rita Timmermann Branco, Jônia passou a integrar a equipe do projeto de extensão “Histórias contadas com a arte do trançado”, que tem por objetivo divulgar e promover o programa Mulheres Mil. “Meu trabalho no projeto era conversar com mulheres contando histórias e fazendo o trançado. As participantes do projeto eram mulheres em situação de risco, com baixa escolaridade, mas com vontade de aprender. E o objetivo era fazer com que essas mulheres conheçam os cursos do IFSC e tirem um tempo para si, para compartilhar com as outras, para aprender”.

 

A entrada de Jônia no IFSC também fez com que ela parasse para refletir os rumos de sua vida e resolvesse continuar aprendendo. Depois do concluir o curso pelo Mulheres Mil, ela iniciou o técnico concomitante em Agroecologia neste semestre. “Eu resolvi fazer o técnico em Agroecologia porque eu gosto muito de plantas e algumas das aulas do outro curso envolviam meio ambiente. Além disso, eu senti que eu precisava continuar, não dava para ficar parada”, conta. 

 

Como aluna do técnico em Agroecologia, ela será bolsista do projeto de extensão que já participava. Com isso, ela busca mostrar para as outras mulheres como é bom voltar a estudar e aprender mais. “Conhecer o IFSC mudou tudo, eu era um pouco depressiva e hoje sou outra pessoa. Tenho objetivos, cresci e me tornei uma pessoa melhor. A partir do Mulheres Mil, eu me desenvolvi e passei a ver as coisas de forma diferente, melhorei da depressão e o IFSC foi uma porta que se abriu para mim. Sempre indico o IFSC para quem busca estudar”, finaliza.

 

 

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