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Estudante do IFSC vence concurso do Ministério da Educação

CÂMPUS CHAPECÓ Data de Publicação: 04 ago 2016 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 15:15


“O político que não estuda.” Foi com esse título que o conto escrito por Guilherme de Lima Schwaikartt, estudante do curso técnico em Informática do Câmpus Chapecó do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), tornou-se um dos vencedores do concurso Caminhos do Mercosul 2016, promovido pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC) e pelo Ministério da Educação e Cultura do Paraguai.

Ao todo, seis alunos brasileiros foram selecionados como vencedores – Guilherme é o único da Região Sul entre eles. Conheça aqui todos os selecionados.

A partir do tema deste ano, “Integração Regional: Por uma educação sem barreiras e fronteiras”, Guilherme decidiu escrever um conto sobre um político que baseou sua campanha em cima da lei de cotas para deficientes. Porém, em determinado momento, um garoto contrapõe o político e contra-argumenta as informações, defendendo a ideia de que o acesso dessas pessoas ainda precisa melhorar.

Durante a história, Guilherme aborda especialmente a inclusão dos deficientes físicos nas escolas e nos concursos públicos. “A lei de cotas é uma conquista, mas precisa melhorar para as pessoas deficientes, principalmente para eles acessarem fisicamente e profissionalmente estes espaços”, explica.

“Conversei com os meus pais e eles me incentivaram. Minha mãe é advogada e no Trabalho de Conclusão de Curso, ela pesquisou sobre lei de cotas para deficientes. Nossa família também tem alguns casos de pessoas com deficiência. Então, eu já me interessava pelo tema. Também conversei com a minha professora Roberta Pasqualli, que escreveu uma carta de recomendação para o concurso. A partir desses incentivos, escrevi o conto”, lembra.

Para a mãe de Guilherme, a conquista é um orgulho para a família e significa o resultado de muito incentivo dentro de casa. "Temos muitas regras dentro da nossa casa. A internet, por exemplo, eles podem utilizar para lazer desde que tenham utilizado antes o mesmo tempo para pesquisas produtivas. Além disso, nós sempre tivemos muito hábito de leitura e sempre incentivamos muito nossos filhos a lerem", conta Cleusa de Lima Schwaikartt.

O conto de Guilherme passou por um comitê, que avaliou a criatividade, originalidade, manejo da língua portuguesa e a referência das distintas fontes.

Agora, o aluno espera pelo prêmio do concurso: uma viagem acadêmica, recreativa e cultural ao Paraguai, com todos os custos cobertos pelo país anfitrião, no período de 16 a 23 de outubro de 2016.

“Estou bem ansioso. Espero ter um momento para falar sobre o conto e sobre a importância de debatermos o assunto e as leis voltadas aos deficientes. Depois disso, vou tentar transformar o conto em um livro infantil”, afirma.

Por Rafaela Menin / Jornalista IFSC

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