CÂMPUS JOINVILLE Data de Publicação: 21 nov 2016 22:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 15:21
Foi ao som do musical Zumbi, encenado pelo Grupo de Teatro Canto do Povo, que o Câmpus Joinville promoveu as reflexões sobre o Dia da Consciência Negra – 20 de novembro. A apresentação aconteceu na noite de sexta-feira (18), no Auditório, e contou com a presença de alunos, servidores e comunidade externa. A apresentação é baseada no musical Arena Conta Zumbi, encenado pelo Teatro de Arena, em 1965.
"Zumbi é um personagem emblemático. Quando trazemos ele para o palco, também pensamos na negritude e na reafirmação da raça. É um espetáculo que tem dramaturgia, música e conteúdo", explicou o diretor teatral, Hélio Muniz, que promoveu um bate-papo com o público após a apresentação.
O Câmpus Joinville foi selecionado pelo grupo para a apresentação como contrapartida aos incentivos do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Sindec). No total, são oito apresentações gratuitas neste mês de novembro.
Sinopse
Zumbi é um musical que conta a epopeia do revolucionário Zumbi, (1655/1695), o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior quilombo do período colonial. Durante o enredo, o espetáculo mostra a prisão de Zumbi, a chegada ao Brasil, o desespero dos escravos dentro dos navios negreiros, a esperança de reencontrar Luanda, a compra e venda dos escravos, as torturas e a fuga do cativeiro.
Mostra também, a construção e o crescimento de Palmares, o cotidiano do quilombo: as relações amorosas, os casamentos, os batismos e os enfrentamentos com os "brancos senhores da terra", a resistência, a destruição do Quilombo e, por fim, a morte de Zambi.
Ficha Técnica
Elenco: Andreia Lubke Russi, Graziela Souza, Henrique Schlickmann, Jesus Lucas, José Luiz de Jesus, Marlon Zé, Nicoli Costa e Silvia Regina Russi Vieira
Músicos: Afonso Vieira, Karla Rodrigues dos Reis, Lucas Machado, Cledemilson Silva
Direção Musical: Afonso Vieira
Arranjos: Afonso Vieira
Cenário e Figurinos: Marlon Zé
Direção de Movimento: Marlon Zé e Karla Reis
Concepção de iluminação: Reinaldo Escorcio, Hélio Muniz e Agatha Andrade
Por Liane Dani | Jornalista IFSC