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Carretilha chega a 41 km/h em corrida do curso de Engenharia Mecatrônica

CÂMPUS CRICIÚMA Data de Publicação: 27 jun 2017 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 15:31


Um carrinho de rolimã – ou carretilha, em criciumês – desenvolvido por estudantes do IFSC Câmpus Criciúma alcançou a velocidade de 41 km/h no último sábado (24). A equipe foi a vencedora da primeira corrida organizada por professores do curso de Engenharia Mecatrônica, como forma de estimular os alunos a colocarem em prática os conteúdos de diferentes disciplinas.

Ao todo, dez equipes de dois alunos cada colocaram suas máquinas para descer a lomba em um novo loteamento ainda em construção, no bairro Mina do Mato, com autorização prévia da prefeitura municipal. Carros de diferentes formatos, de madeira e de metal, com soluções diversas, foram desenvolvidos pelos alunos de Engenharia Mecatrônia em um projeto que envolveu diferentes disciplinas do quinto módulo do curso.


“Nosso objetivo era fazer com que os alunos integrassem disciplinas como Elementos de Máquinas, Processos de Fabricação, Desenho Assistido por Computador e Eletrônica Digital, a fim de melhorar o aprendizado atra

vés da prática”, afirma o professor Diego Abich, responsável pela competição.

Para projetar as carretilhas, os alunos precisaram dimensionar e selecionar os elementos mecânicos que seriam utilizados. Feita a modelagem tridimensional, com o detalhamento de todos os elementos e conjuntos, as equipes construíram os carrinhos utilizando processos de usinagem. Os alunos também tiveram de desenvolver um sistema digital de medição de velocidade, já que havia duas modalidades em disputa: a corrida geral, com baterias classificatórias e eliminatórias, e a maior velocidade de um carrinho em uma bateria.

A equipe Stroller, dos alunos Gabriel Biz e Bruno Destro, foi a grande vencedora, ficando em primeiro tanto na corrida geral quanto no quesito de maior velocidade. O carro desenvolvido por eles atingiu 41 km/h em uma das baterias. Todo em metal, a carretilha tinha soluções criativas encontradas pelos alunos, como um volante de automóvel e um freio que utilizava borracha de caminhão.

“Pensamos em fazer uma coisa diferente. Na direção, a gente fez com um volante para ter mais firmeza, já que o carro atingiria uma alta velocidade. Na parte do freio, tínhamos que ter segurança na hora de parar, por isso usamos uma borracha de caminhão, para ter mais atrito com o asfalto. No velocímetro, colocamos uma roda maior na parte traseira, já que o diâmetro do rolamento era muito pequeno, para medir a velocidade sem interferir no desempenho do carro”, explica Gabriel, que aprovou a experiência realizada pela primeira vez no Câmpus Criciúma.   



“Conseguimos conciliar a parte teórica e a parte prática aplicando no carrinho. Toda a parte de dimensionamento de eixo, por exemplo, é bastante teórica e tem muito cálculo, mas o professor teve o mérito de conciliar a teoria com a prática, o que deixou a matéria muito interessante”, diz.

 

O segundo lugar ficou com a equipe BTM 01. Já a equipe Mac 1 terminou em terceiro. Também participaram da competição as equipes Relâmpago Marquinhos, Roleta Russa, Pipi Flanco, Kamikaze, Drogon, Dalmingos Iron e ASIIMOV.   

 

Para Roberta Gehardt, da equipe Kamikaze, projetar um carrinho foi uma experiência completa. “Desde o começo optamos por fazer um carrinho todo de metal. O principal fator foi o peso, que interfere na velocidade. Procuramos colocar o mínimo de material possível para o carro ficar mais leve e veloz. Pelo fato de termos feito o carro de metal, tivemos que cortar as barras, torcer, soldar, usinar. Foi uma experiência bem completa”, afirma a aluna.

Por Daniel Cassol | Jornalista IFSC

 

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