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Abertura do Sernegra marca compromisso no enfrentamento do racismo

CÂMPUS GASPAR Data de Publicação: 09 nov 2017 22:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 15:37

 

 

 

A abertura da 6ª Semana de Reflexões sobre Negritude, Raça e Gênero (Sernegra), realizada nesta quinta-feira (9) no Câmpus Gaspar, contou com a participação de estudantes e pesquisadores de diferentes regiões do país, de representantes do movimento negro, da reitora do IFSC, Maria Clara Kaschny Schneider, representantes da prefeitura de Blumenau e Gaspar, dentre eles da secretária de educação de Gaspar, Zilma Benevenutti, dos vereadores de Gaspar Ciro Quintino, Mariluci Deschamps Rosa e Roberto Procópio de Souza, e da presidente do Movimento Afro-raízes do Vale, Manoela de Sousa Santos. O evento está sendo realizado no câmpus Gaspar até este sábado (11) e  marca um importante momento para colocar em debate temas como preconceito e racismo pensados a partir da perspectiva da mulher negra.  

 

O Sernegra foi idealizado em 2012 por alunas da licenciatura em Dança do Instituto Federal de Brasília (IFB) e esta é a primeira vez que o Sernegra é realizado de forma itinerante. A diretora-geral do Câmpus Gaspar, Ana Paula Kuczmynda da Silveira, destacou a importância de se trazer essas discussões para a região. “Precisamos marcar esse espaço de resistência e de militância para se pensar em uma escola crítica e reflexiva que é balizada pelo conhecimento científico”.

A reitora do IFSC lembrou que a instituição tem como missão promover ações de inclusão e que precisa enfrentar esses temas. “Se nós queremos um mundo melhor precisamos trabalhar de uma forma mais efetiva. Este evento é pioneiro no IFSC e esperamos que ele ajude a disseminar essas reflexões em outros câmpus.”

 

Na palestra de abertura, a professora do Câmpus Gaspar Renata Waleska Pimenta, uma das organizadoras do evento, falou sobre a criação do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) do Câmpus Gaspar. “Nós recebíamos muitos questionamentos do porquê criar o Neabi se havia poucos negros aqui. É importante lembrar que não é preciso estar numa sociedade majoritariamente negra para se falar de preconceito.”

 


A cerimônia também foi marcada por apresentações artísticas culturais promovidas pela Escola de Educação Básica de Gaspar Honório Miranda.

 

 

Mostra de pôsters



Durante o Sernegra, está sendo realizada uma mostra de pôsters, que é resultado de pesquisas feitas por alunos do técnico integrado em Química e de Vestuário do Câmpus Gaspar sobre mulheres cientistas. Há trabalhos sobre Antonieta de Barros, a primeira deputada negra na política catarinense, Nilma Lino Gomes, a primeira reitora negra em uma universidade federal brasileira, e a escritora Carolina de Jesus.

 

Amanda Uhlmann e Gabryelle Krueger, da sexta fase do integrado em Química, pesquisaram a presença da mulher negra como docente no IFSC. “São 1364 professores no instituto, desse total são 497 mulheres, o que representa 36,44%. Dessas professoras, 1,21% se autodeclararam negras, ou seja, seis docentes. Em Gaspar, a única professora autodeclarada negra é a Luiziane da Silva Rosa, professora de espanhol”, explica a aluna Gabryelle Krueger.

 

Por Jornalismo IFSC | Câmpus Gaspar

 

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