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Biblioteca promove bate-papo com escritores para incentivar leitura e escrita

CÂMPUS JOINVILLE Data de Publicação: 12 dez 2017 22:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 15:40

Uma poesia na escola, um livro de contos de fadas, um gibi ou a história contada na biblioteca? Como foi sua primeira experiência literária? A programação da Semana do Livro e da Biblioteca do Câmpus Joinville buscou enaltecer as experiências pessoais dos leitores com o mundo da literatura. O Café Cultural com os Autores foi o destaque da programação e reuniu os escritores, poetas e cronistas Marinaldo de Silva e Silva, que atualmente é colunista da Revista Premier, e Marco Vasques, que também é crítico de teatro e editor do jornal brasileiro de teatro Caixa de Pont[o] e do jornal Ôcatarina!, para compartilharem suas experiências.


Os livros esquecidos por um freguês na lanchonete em que trabalhava, na Rodoviária de Joinville, abriram caminho para uma trajetória literária que não teria mais volta. Foi assim que Marco, ainda adolescente, começou a se interessar pela leitura e, posteriormente, pela escrita, onde encontrou lugar para expressar sua empatia com o sofrimento humano. "Para mim, o lugar da arte e da literatura é lugar do desconforto", declara o escritor de "Harmonias do inferno" - livro de contos cotado para a lista de obras do vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ele também tem publicados livros de poemas e crítica teatral.


Já o contato de Marinaldo com a literatura se deu em duas frentes. Em casa, a leitura diária da Bíblia para a mãe, que estava perdendo a visão, e o presente dado pelo pai, uma coletânea de doze livros sobre o "Mundo das Maravilhas", junto com o desafio de ser o "homem mais inteligente do mundo" abriram novos horizontes para Marinaldo, que antes já havia se encantado com as histórias lidas em sala de aula pela "Dona Ivone".


"Nos anos 80, não tinha tanto incentivo à leitura. Mas, em casa e no colégio, encontrei formas diferentes e peculiares para aprender a gostar de ler", comenta Marinaldo. De leitor a escritor, a transformação foi natural. "O escritor coloca no papel a percepção que tem do mundo. São as experiências que nos fazem um moinho em constante movimento", explica o autor de "Nem Romeu, nem Julieta" e do "Livro que fala".


Conversar com os escritores foi uma boa experiência para o estudante Vinícius Alexandre Klug Mello, do quarto módulo do técnico integrado em Eletroeletrônica. Leitor assíduo, tanto que ganhou o prêmio de maior leitor da Biblioteca deste ano, Vinícius já se aventura pelo mundo da criação. Com alguns poemas escritos e até capítulos prontos de um romance, o jovem participa de uma oficina de escrita no IFSC para aprimorar suas ideias.


"Quando você lê, acaba tendo uma visão de vida diferente. E isso acaba incentivando a ler mais e influencia a querer escrever também", conta Vinícius, que diz que aprendeu a gostar de ler sozinho. "Leio desde pequeno. E gosto de ler todo tipo de livro", acrescenta.


Teatro

A programação da Semana do Livro e da Biblioteca também contou com a apresentação da Cia de Teatro do IFSC – Câmpus Joinville, que, neste ano, estreou o trabalho Spanacopita. A apresentação reúne duas peças curtas baseadas nos textos do escritor norte-americano Mark Levine.


Dirigida pelo professor Samuel Kühn, o elenco é composto pelos alunos Leonardo Cardoso, Pedro Henrique e Tainara Voit, ex-aluna Vitória Miranda e pela professora de Artes, Luciana Cesconetto.


Além do IFSC, o trabalho foi apresentado na Casa da Cultura, na Casa Iririú e no Encontro de Teatro Estudantil, no Galpão de Teatro da Associação Joinvilense de Teatro (Ajote).


Por Liane Dani | Jornalista IFSC

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