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Alunas do Câmpus Lages participam do Extensão Brasil

EXTENSÃO Data de Publicação: 12 dez 2018 09:00 Data de Atualização: 12 dez 2018 07:34

“Gratidão e esperança são palavras que ficam desta experiência” disse a aluna Lea Eduarda Koltermann da quarta fase do curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos do Câmpus Lages após participar do projeto Extensão Brasil, também vivenciado por outras duas alunas do câmpus: Alessandra Pantoja e Gabriele Donato, entre 14 e 25 de novembro. As atividades aconteceram no Centro De Ensino Fundamental 02 na cidade estrutural de Brasília, onde os estudantes também ficaram alojados. Ao todo foram 32 alunos do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). 

O projeto é um desdobramento das atividades desenvolvidas na Operação Encantos do Vale, durante o Rondon, que aconteceu em julho, e objetivou a integração social, através da participação voluntária de estudantes, que buscam soluções para o desenvolvimento sustentável de comunidades, ampliando também o bem-estar da população. 

As atividades 

As equipes eram divididas para coordenar atividades nas salas de aula do ensino fundamental e de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da escola. As oficinas e dinâmicas cada dia abordaram um tema - bullying, meio ambiente, alimentação saudável, sexualidade - que era definido pela diretora do colégio. “A gente falava e eles também, era uma troca de conhecimento, experiências e vivências, isto que é extensão: é aprender um pouco mais da realidade de outra pessoa e fazer essa troca”, explica Lea. 

Os alunos também falaram do IFSC, das possibilidades que ele oferece e pode dar futuramente. “Lá é IFB, eles chamavam a gente de IFB de Santa Catarina”, lembra rindo. Toda noite era realizada uma reunião para falar sobre as atividades realizadas durante o dia.

Experiências 

A primeira iniciativa de extensão que Lea participou no IFSC foi o Rondon. E, segundo ela, a participação na ação em Brasília aconteceu após ter o entendimento do significado de se fazer extensão. “Eram pessoas de lugares diferentes, culturas diferentes, opiniões diferentes, mas estava todo mundo lá pelo mesmo motivo, sem qualquer preconceito”, diz. 

O preconceito e as reclamações são fatores abordados por Lea: “o principal foi participar sem julgamentos independente de onde a pessoa mora, a condição financeira ou a cor da pele. Ninguém ainda conseguiu superar tudo que aconteceu, porque todo mundo foi uma pessoa e saiu de lá outra”, comenta.

Lea lembrou que muita coisa que acontece na vida faz com que as pessoas reclamem, seja da roupa, do celular, da nota, do tempo ou da comida, “de coisas fúteis que, para muitos, estragam o dia”. “Em uma das atividades uma criança estava fazendo o trabalho com um lápis bem pequeno e a estudante comprou um lápis novo para ele. Mais tarde, me falou que o lápis deveria ser mágico porque ele havia terminado a prova muito rápido”, relata a extensionista, e completa: “ele disse que as outras provas não fazia ligeiro, porque não conseguia escrever direito e que ele tinha certeza que era mágico porque havia dado o lápis a ele”. 

Durante as atividades os alunos do IFSC, usavam plaquinhas de “abraço grátis” e andavam pelos corredores da escola. “Era muito incrível, as crianças vinham correndo tipo umas dez em cima de ti, era tanto carinho, tanto abraço que tu podia passar cinco vezes pela mesma criança e ela vinha e te abraçava de novo”, relembra. 

Lea menciona a experiência obtida na rua, a caminho de uma oficina: "um senhor de rua parou o grupo para conversar. Analfabeto e sem faculdade ele contou que o irmão não admitia que alguém sem conhecimento abordasse as pessoas na rua para conversar. Ele disse que se tem uma coisa que vai unir sempre duas pessoas que não se conhecem e que não tem o mesmo conhecimento é o amor. E foi isso que a gente foi levar para as crianças, finaliza emocionada. 

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