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Capacitação marca primeira etapa do Laboratório de Tecnologias Assistivas do Câmpus Araranguá

PESQUISA Data de Publicação: 03 jun 2019 10:00 Data de Atualização: 03 jun 2019 08:50

Aprovado em edital da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), o projeto “Laboratório de Tecnologia Assistiva: customização, criação de recursos e formação de professores”, desenvolvido por servidores do Câmpus Araranguá, está prestes a finalizar a primeira etapa. Quinta-feira (30), os integrantes do projeto realizaram uma capacitação para o uso dos recursos que foram adquiridos para o laboratório.

A fisioterapeuta Rita Bersch, diretora da Assistiva Tecnologia e Educação, e a terapeuta ocupacional Daianne Martins, estiveram no Câmpus Araranguá para uma capacitação com servidores. Além de explicar o funcionamento dos recursos, os participantes puderam debater como utilizar estes recursos como um meio para que os estudantes com deficiência possam aprender e se integrar em sala de aula.

“Um laboratório de tecnologias assistivas pode ajudar que o aluno com deficiência, e também seus colegas e professores, façam com que a presença dele represente conhecimento, que ele possa estar na escola, usufruir e aprender aqui dentro”, afirma Rita. Com experiência de trabalho com Institutos Federais em todo o Brasil, Rita destaca a importância dos IFs para o fomento da pesquisa em tecnologias assistivas. “É importante fomentar a pesquisa para que o conhecimento tecnológico traga novas alternativas. Os Institutos Federais têm este potencial e ainda temos muita carência de recursos nacionais”, explica.

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Tecnologias Assistivas são metodologias de ensino, práticas, serviços e recursos que promovem a inclusão, a autonomia e a independência de pessoas com deficiência. O Câmpus Araranguá conta agora com andador, poltrona adaptada, mesa inclinável, mouses e outros recursos. O objetivo do Laboratório é desenvolver pesquisas e recursos de baixo custo que possam ser usados por estudantes com deficiência matriculados nas escolas da região, e promover a capacitação de professores para uma atuação voltada à inclusão. Estudantes do curso técnico em Eletromecânica estão trabalhando em protótipos que possam ser replicados pelas escolas.

“Queremos desenvolver pesquisas para atender nossos estudantes, atender futuramente a estudantes de fora e replicar estes recursos para que possam ser usados por outras escolas, além de criar uma rede com os demais câmpus do IFSC”, afirma Bruno José de Souza, servidor do Câmpus Araranguá.

O Laboratório de Tecnologias Assistivas é uma ação do Grupo de Pesquisa e Estudos em Acessibilidade e Tecnologia Assistiva (GPEATA), formado por professores e técnicos do Câmpus Araranguá.

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