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Semana da Licenciatura marca 10 anos do curso em Jaraguá do Sul

EVENTOS Data de Publicação: 07 jun 2019 14:00 Data de Atualização: 07 jun 2019 12:59

Palestras, oficinas, espaços de debate, exposição de experimentos e apresentação de trabalhos. Essas foram as atividades que fizeram parte da 5ª edição da Semana da Licenciatura em Física (SeLIFSC), que neste ano comemorou também os 10 anos do curso oferecido no Câmpus Jaraguá do Sul-Centro. Todo o evento foi gratuito e contou com a participação de estudantes, comunidade, palestrantes vindos de outras instituições e, em especial, ex-alunos formados na Licenciatura ao longo desse período.

Entre os egressos que frequentaram as atividades da SeLIFSC entre os dias 21 e 24 de maio esteve a licenciada em Física, Sarah Orthmann. Ela frequentou os corredores da escola entre os anos de 2013 e 2017 e, atualmente, é estudante do Programa de Pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica (PPGECT) na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “Posso dizer que minha vivência no curso foi completa. Fiz estágios aqui dentro, fui monitora e, inclusive, fiz intercâmbio na Finlândia. A educação tem que abrir os horizontes das pessoas e o IFSC está muito à frente nisso”, acredita.

Formada na primeira turma – quando a graduação ainda se chamava “Licenciatura em Ciências da Natureza com habilitação em Física” –, a professora Michelle Engel também participou da SeLIFSC para contar como o curso influenciou na sua vida. “A formatura foi em 2013, com sete formandos, e tenho uma grande amizade com todos. Enquanto estudei aqui tive oportunidade de dar aulas em algumas escolas de Jaraguá do Sul. Hoje sou professora efetiva do estado. Descobri o que era a iniciação científica quando estava na licenciatura e, nas minhas aulas de física, eu também estimulo meus estudantes a saírem da rotina por meio de projetos e desafios”, relata.

Mesmo quem não pensava em ser professor também veio à 5ª edição da SeLIFSC para dar seu depoimento sobre o papel do curso na sua vida. Foi o caso do “recém-formado” Iankie Milani, que concluiu a Licenciatura em Física em 2018. “Sou de Curitiba e vim pra Jaraguá do Sul porque eu queria ser astronauta. Descobri que eu era muito velho pra isso, então resolvi ser astrofísico. Hoje, felizmente, não virei nenhuma dessas duas opções e trabalho numa escola particular. Mas quero destacar que só consegui me formar porque, durante o curso, havia bolsas de estágio, pesquisa e monitoria, já que sem bolsa eu não teria condições financeiras de me manter. Aliás, é muito raro um monitor ou estagiário que não termine o curso. Fica a dica!”, afirma.

Com cerca de 60 estudantes formados ao longo da história do curso, é comum que uma parte deles permaneça na região. Porém, alguns deles acabam permanecendo mais próximo do IFSC do que outros. Foi o caso do egresso Jeferson Engelmann, que se tornou técnico de laboratório do Câmpus Jaraguá do Sul-Centro e, hoje, auxilia inclusive em algumas aulas dos atuais estudantes da licenciatura. “Eu trabalhava na unidade da WEG que fica aqui perto. Passava todo dia aqui na frente e pensava: ‘um dia eu vou estudar aí’. Finalmente entrei na licenciatura em 2011 e, hoje, estou fazendo mestrado na Udesc”, conta.

https://www.youtube.com/watch?v=AxX_hFDpNrY

O curso

A graduação em Licenciatura em Física é oferecida Câmpus Jaraguá do Sul-Centro (av. Getúlio Vargas, 830) e conta, atualmente, com 81 estudantes. Segundo a avaliação mais recente do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), a nota do curso é 4, numa escala que vai até 5. “A nota 4 obtida mantêm a última avaliação realizada e isso é motivo de grande orgulho, pois nos deixa num grupo seleto de cursos de Licenciatura em Física do país, uma vez que cerca de 70% desses cursos obtiveram nota 3 ou inferior”, aponta o diretor-geral do câmpus, Jaison da Maia.

Um dos principais diferenciais da Licenciatura em Física do IFSC apontado por estudantes e egressos é o comprometimento dos servidores ligados ao curso. “Pode perceber: a gente, como aluno, tem muita facilidade de acesso tanto aos professores quanto aos técnicos. E isso é muito bom, pois recebemos suporte tanto em relação ao curso quanto em questões pessoais que alguns de nós estão passando”, destaca o egresso Iankie Milani.

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