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Estudantes do Câmpus Criciúma participam de competição mundial de robótica na Austrália

ENSINO Data de Publicação: 25 jun 2019 11:30 Data de Atualização: 25 jun 2019 14:17

Estudantes do Câmpus Criciúma embarcaram nesta segunda (24) em um voo para Sydney, na Austrália, para disputar a 22ª edição da Robocup, competição internacional de robótica. É a terceira vez que uma equipe do Câmpus Criciúma do IFSC participa da competição.

Viajaram representando a equipe Siegel os alunos Daniel Milak, do curso técnico em Mecatrônica, e Victor de Castro, Gregory Nykolas e André Soratto, da Engenharia Mecatrônica, orientados pelo professor Guilherme Schmidt. Elias Mendonça, Sofia Meneghel e Nicole Citadin, do curso técnico em Mecatrônica, e Thiago Ferreira, da Engenharia, também integram a equipe.

Desenvolvido para participar da categoria Rescue Junior, destinada a robôs de resgate feitos por acadêmicos, o robô dos alunos de Mecatrônica foi construído com o objetivo de se sair bem em diversos tipos de terrenos e situações, tendo como inspiração o projeto vencedor da última edição da Robocup. Na competição, a avaliação é feita a partir dos desempenhos obtidas em duas fases: pistas separadas, em que a máquina precisa ir e voltar o máximo de vezes possíveis em um difícil terreno no período de três minutos, e pistas juntas, onde se juntam todas as pistas e o robô precisa passar por todas elas.

“O nosso objetivo é construir um robô que possa superar cerca de 20 tipos de terrenos acidentados, realizando o sensoriamento térmico, de imagem e de gases, executando o mapeamento do local e fazendo a leitura de QR Code e de comandos visuais. Além disso, ele será comandado por um controle remoto e terá de fazer o manuseio de objetos através de uma garra”, afirma Victor de Castro, aluno da nona fase de Engenharia Mecatrônica.

O professor Guilherme Schimidt destaca que a expectativa da equipe não é necessariamente de ganhar o torneio, e sim adquirir maior experiência e aprendizado com o evento. “O objetivo da Robocup é muito de se divulgar e disseminar conhecimento, por meio da interação existente entre os competidores. Nós, por exemplo, estamos partindo do modelo do campeão do ano passado, querendo sempre aprender e crescer. Queremos melhorar o nosso desempenho e fazer o nosso robô andar”, diz Guilherme. 

Para os alunos, a importância de participar de um torneio mundial de robótica se deve ao fato do aprendizado e a interação com pessoas de outros países que estão lá com o mesmo objetivo, algo que, segundo eles mesmos, não se pode alcançar somente na sala de aula. “Acho que só de estar lá e ver pessoas inteligentes do mundo inteiro à sua volta, que sabem alguma coisa de robôs e querem aprender ainda mais, é sem igual”, comenta Elias. 

A Robocup acontece entre os dias 2 e 8 de Julho, e conta com a presença de mais de 40 países e cerca de 33 mil competidores. Nos dois últimos anos, estudantes do Câmpus Criciúma participaram das edições da Robocup no Japão e no Canadá.

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