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De estudantes a professores: docentes do IFSC que são ex-alunos da instituição falam sobre essa trajetória no Dia do Professor

INSTITUCIONAL Data de Publicação: 15 out 2020 10:51 Data de Atualização: 15 out 2020 21:54

A data de 15 de outubro é comemorada no Brasil como o Dia do Professor. A origem dessa celebração é um decreto baixado pelo então imperador do Brasil, Dom Pedro I, em 15 de outubro de 1827, criando o ensino elementar no país e estabelecendo que "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". 

Muitos dos cerca de 1,7 mil professores que trabalham no IFSC já foram estudantes da instituição. Alguns deles deram seus depoimentos para o Portal do IFSC (veja aqui). São os casos de Deise Monquelate Arndt e Jorge Luiz Pereira, do Câmpus São José, que hoje ajudam a formar alunos como eles foram um dia.

Graduação despertou interesse

A professora Deise Monquelate Arndt ingressou no IFSC (na época, CEFET-SC) como estudante em 2005, no curso superior de tecnologia em Sistemas de Telecomunicações do Câmpus São José. Ela tinha acabado de vir de Curitiba e já trabalhava na área de telecomunicações, na qual também havia se formado em curso técnico, no então CEFET-RS (atual IFSul), em Pelotas (RS). Em São José, trabalhava como programadora de central pública em uma empresa do setor de telecomunicações.

Foi na época da graduação que Deise começou a pensar em ser professora. "Eu gostei da área acadêmica. Acho que me encontrei profissionalmente", comenta. Após finalizar o curso de Sistemas de Telecomunicações, em 2009, ela ingressou mestrado em Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Nesse período, foi lançado um concurso público com duas vagas para professor na área de telecomunicações no Câmpus São José.

Deise foi uma das aprovadas e tomou posse no IFSC em 8 de setembro de 2010. Além de atuar há 10 anos como professora da instituição, também coordenou o curso de Sistemas de Telecomunicações entre 2012 e 2015 e sente-se realizada na profissão. “Sou muito feliz. Adoro o câmpus, a área de telecomunicações e o que faço”, destaca.

A escola perto de casa 

A chegada da então Escola Técnica Federal de Santa Catarina (ETF-SC, atual IFSC) a São José mudou a vida de Jorge Luiz Pereira, que morava perto de onde funcionaram os primeiros cursos da instituição, em um prédio cedido pela prefeitura no bairro Praia Comprida. Avisado por um amigo sobre a nova escola, ele decidiu fazer o curso técnico integrado em Refrigeração e Condicionamento de Ar, integrando a primeira turma (1988-91). “A experiência pra mim foi um choque. Eu já estava há uns quatro ou cinco anos sem estudar. Tive que estudar bastante. Eu já era casado e tinha filhos. Buscava uma qualificação para ter uma melhor condição de trabalho”, lembra.


No mesmo ano em que concluiu o curso técnico (1991), foi aprovado no concurso público para contínuo na ETF-SC. Depois disso, pediu afastamento para realizar um estágio na área de refrigeração em São Paulo e, na volta, acumulou durante um ano o cargo de contínuo com o de professor substituto. Quando um novo concurso foi aberto, desta vez para professor, Jorge fez a prova e foi aprovado, tomando posse em dezembro de 1993.

Foi um novo caminho que ele encontrou, depois de chegar à instituição buscando uma qualificação profissional. “E consegui novas oportunidades, como chegar a ser professor, algo que nunca imaginei que ia acontecer comigo. Pensava apenas em ter um emprego e um salário melhor”, recorda.

Do início como professor, Jorge lembra da via de mão dupla que foi a relação com os colegas que tinha mais experiência na docência. “Eu era mais focado nas aulas práticas. Em algumas coisas que eu tinha dificuldade, eles me ajudavam e, em coisas que eles tinham dificuldade, especialmente na parte prática, eu os ajudava”, explica.

Alguns anos depois de ingressar na carreira de professor, ele fez um curso de graduação em Eletromecânica na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), formando-se em 2003, e voltou a ser estudante do IFSC em duas oportunidades: na especialização em Gestão Pública e no mestrado em Mecatrônica, ambos do Câmpus Florianópolis.

Além de ter atuado com técnico administrativo e professor do IFSC, Jorge Pereira foi coordenador dos laboratórios e do curso de Refrigeração e Condicionamento de Ar e também diretor-geral dos câmpus São José (2007-2011) e Urupema (2011-2014). 
 

INSTITUCIONAL CÂMPUS SÃO JOSÉ

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