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Crianças e adolescentes conhecem espécies marinhas pelo toque das mãos

CÂMPUS ITAJAÍ Data de Publicação: 09 abr 2017 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 15:28

 

Muitas crianças e adolescentes da Associação dos Deficientes Visuais de Itajaí (Advir) já tinham ouvido falar de tubarões, ouriços-do-mar ou mesmo de tartarugas, mas poucas tinham passado pela experiência de conhecer esses organismos pelo toque das mãos. Na sexta-feira (7), elas puderam conhecer um pouco mais dessas espécies em uma aula promovida pelo projeto de extensão “Aprendendo com o mar: educação ambiental com outros olhos” do Câmpus Itajaí.

“Nessa atividade eles puderam ir além da imaginação. Muitas crianças já ouviram falar desses animais, mas nunca tinham conseguido senti-los. Quando estávamos vindo para o IFSC, um deles me perguntou se nós veríamos cavalos-marinhos e eu disse que sim que eles estariam em um aquário. Quando ele me perguntou como um cavalo entraria em um aquário? Aí expliquei que o cavalo-marinho, diferente de um cavalo, é pequeno. Para nós é muito importante esta parceria com outras instituições”, avalia a coordenadora de oficinas sociais da Advir, Bárbara Werner.



Durante a visita, as crianças e adolescentes puderam tocar em cascos de tartarugas, esqueletos de tubarões e de jacarés, tocar em peixes, tartarugas e até em um ouriço-do-mar. Elas puderam ainda perceber as diferenças entre as espécies marinhas em um diário de bordo feito em braile, que foi desenvolvido por uma aluna da pós-graduação em Ciências Marinhas Aplicadas ao Ensino do Câmpus Itajaí.

O ouriço-do-mar foi um sucesso entre as crianças. Eduardo da Cruz diz que “não sabia que eles tinham espinhos” e o que mais marcou Elen Soares foram “as cócegas que os espinhos do ouriço fizeram em suas mãos”.



Se o momento foi inesquecível para as crianças da Advir, também foi muito importante para os alunos dos cursos técnicos integrados em Recursos Pesqueiros e em Mecânica. Durante a visita, eles auxiliaram os professores no atendimento das crianças e adolescentes da Advir. “Eu fiquei até um pouco nervoso pela responsabilidade de ensinar aquilo que eu aprendi, essa é a primeira vez que eu tenho uma experiência como “professor” de crianças e eu achei muito legal”, afirma João Victor Primo, da primeira fase do curso técnico integrado em Recursos Pesqueiros.

Por Beatrice Gonçalves | Jornalista IFSC

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