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Trabalho interdisciplinar reproduz células humanas e as transforma em Toy Art

CÂMPUS GASPAR Data de Publicação: 21 jan 2018 22:00 Data de Atualização: 07 fev 2018 08:58


Um trabalho interdisciplinar entre professores de Biologia e Artes do Câmpus Gaspar do IFSC lançou um desafio para os alunos dos cursos técnicos integrados em Química e Informática: eles precisavam reproduzir células humanas e a partir delas criar personagens que envolvesse o conceito de Toy Art, ou seja, fossem “brinquedos de arte”. Assim surgiram melanócitos, células que atuam na proteção do DNA, neurônios e células do epitélio do intestino feitas com tecidos, EVA, espumas e botões. “A proposta da Toy Art é criar personagens colecionáveis, brinquedos de arte que sejam únicos e que sejam voltados a um público adolescente e adulto. Não pode ser apenas um elemento decorativo, é preciso trabalhar com diferentes texturas e formatos. Tem que ser algo que o expectador possa manusear e participar da obra”, explica a professora de Artes Fernanda Trentini.

Os alunos tiveram um mês para escolher as células, estudá-las e reproduzi-las. Nas aulas de Artes, eles fizeram croquis das células e precisaram costurar e usar uma série de técnicas para que elas se transformassem em brinquedos de arte. “Com esse trabalho ampliou-se a forma de estudar as células para além do livro ou do microscópio, porque elas se transformam em esculturas. Essa foi uma oportunidade de fazer com que os alunos conhecessem diferentes células ao mesmo tempo em que entrassem em contato com um outra área da Arte”, avalia a professora.

Camila Rodrigues França, aluna do técnico integrado em Química, fez uma célula óssea usando cordas, botões, espumas e bolinhas. “O nosso Toy Art não ficou do jeito que esperávamos, mas foi um desafio, precisamos aprender a costurar para fazer o nosso.”

Além da professora Fernanda, o trabalhou envolveu as aulas dos professores de Biologia Hendrie Nunes e Marcelo Elias. “A cada semestre fazemos um trabalho interdisciplinar de Biologia e Artes. Já havíamos feito uma experiência assim para trabalhar com os alunos o sistema reprodutor”, explica o professor Marcelo Elias.


Por Beatrice Gonçalves | Jornalista IFSC

 

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