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Estudantes de especialização em educação ambiental defendem TCCs e falam sobre experiência no curso

ENSINO Data de Publicação: 29 ago 2018 16:13 Data de Atualização: 30 ago 2018 07:57

O curso de especialização em Educação Ambiental com Ênfase na Formação de Professores do Câmpus São José realizou na última sexta (24) a I Jornada de Apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), no miniauditório do câmpus. Além da apresentação de três TCCs, houve também um momento para depoimento da aluna Patrícia das Chagas, que já havia defendido seu trabalho.

Primeira a apresentar seu TCC, Natália Alzira Damaso, 27 anos, estudou como um projeto envolvendo estudantes da especialização e do curso Proeja em Operador de Computador, também do Câmpus São José, chamado “Alimentação e Ambiente”. A iniciativa buscava trabalhar a educação ambiental e alimentar com base nos conhecimentos dos alunos do Proeja. Lanche coletivo, contação de histórias, apresentações culturais e plantio de mudas frutíferas e medicinais no câmpus  fizeram parte do projeto.

Natália analisou os resultados que a iniciativa trouxe, por meio de entrevistas com os estudantes do Proeja, e observou, entre outras coisas, que eles demonstraram ter maior preocupação com a natureza e o bem estar social. Houve alunos que relataram ter começado a plantar em casa, outros iniciaram ou aprimoraram suas práticas reciclagem, passaram a conversar com parentes sobre temas como compostagem e, ainda, mudaram hábitos alimentares.

A aprovação do TCC pela banca recompensou a viagem de quase 700km que Natália fez de São Miguel do Oeste a São José para apresentá-lo. Ela é florianopolitana do bairro Caieira da Barra do Sul, mas está no Extremo Oeste desde o início do ano acompanhando o noivo, Geovane Romeu Ribeiro, que é professor do Câmpus São Miguel do Oeste do IFSC. Bacharel e licenciada em Biologia, Natália ainda não tem experiência profissional como professora e acredita que o curso de especialização preparou-a bem para a atividade docente.

“O curso me proporcionou ver o aluno como um sujeito completo e a educação ambiental que vai além da biologia, da geografia, e que integra diversas áreas de conhecimento”, comenta Natália, que é novamente estudante do IFSC – está cursando o superior de tecnologia em Alimentos do Câmpus São Miguel do Oeste.

Natália fala sobre sua experiência no curso

Jogo para falar de educação ambiental

Segundo a apresentar seu TCC na sexta (24), Humberto Cenachi Porto, 32 anos, desenvolveu um jogo online para explicar iniciativas de educação ambiental adotadas no Câmpus São José. O game “O IFSC/SJ faz Educação Ambiental” pode ser acessado no endereço http://jogoea.pro/. Para jogá-lo, o visitante deve usar um código formado pela sequência de três imagens que estão espalhadas em placas pelo câmpus. Cada sequência diz respeito a uma iniciativa de educação ambiental.

Ao colocar o código, o visitante tem acesso a informações sobre a iniciativa – o que é, quem fez etc. – e mais detalhe sobre o objeto dela. Uma das ações foi, por exemplo, o plantio de azaleias pelo câmpus, que chamam a atenção da comunidade escolar quando estão floridas no outono e inverno, como é o caso agora. O jogo explica as características da azaleia e fornece informações sobre sua origem, época de floração, entre outras informações.

Biólogo por formação, o mineiro Humberto é autodidata em programação e desenvolveu sozinho o jogo. Do curso que ele acaba de concluir, destaca a diversidade do corpo docente, formado por professores de diversas áreas do conhecimento e a profundidade das discussões que encontrou. “Esperava algo mais suave. Foi mais crítico”, comenta. Humberto tem experiência como professor particular, trabalhou com marketing digital por quatro anos e espera que o título de especialista ajude-o na pontuação de concursos públicos.

Humberto comenta sobre o curso e sobre a educação ambiental crítica

Depoimento

Patrícia das Chagas, 54 anos, que já havia apresentado seu TCC, deu um depoimento sobre como foi a sua experiência no curso antes do início das bancas da última sexta. Como ela era professora contratada (ACT) da prefeitura de Florianópolis, e não efetiva, ela não conseguiu liberação para o curso e teve dificuldade em frequentar as aulas da tarde. “Eu tinha que pegar com os colegas o que foi passado na aula. Mas todo mundo me deu apoio, combinamos de eu ter trabalho extra, e consegui concluir o curso”, lembra Patrícia, que é florianopolitana e professora do quarto ano do ensino fundamental na escola João Gonçalves Pinheiro, no bairro Rio Tavares, o mesmo onde mora.

Para ela, o curso possibilitou a ela ter uma visão “profissional e pessoal” diferente sobre o mundo. “A educação ambiental vai além de plantar árvore, de reciclagem. O curso possibilitou a ampliar essa visão”, comenta. Ela trabalha há 22 anos como professora e tem formação em Pedagogia e em História.

Patrícia conta como o curso ajudou-a a ter uma nova visão sobre educação ambiental

Ainda na sexta, à noite, a estudante Sheila Peixoto de Souza também apresentou seu TCC. Esta é a primeira turma do curso de especialização em Educação Ambiental com Ênfase na Formação de Professores. Dos 12 alunos que ingressaram, quatro já defenderam seus trabalhos de conclusão.

Para saber mais sobre o curso, visite a página dele no Portal do IFSC.

ENSINO CÂMPUS SÃO JOSÉ

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