INSTITUCIONAL Data de Publicação: 17 mai 2022 16:30 Data de Atualização: 19 mai 2022 19:04
Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil é o país que mais mata a população LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais ou transgêneros, queer ou não binário, intersexo e assexuais), segundo dados do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTIA+.
Em 2021, foram registradas 316 mortes, um aumento de 25 % em relação ao ano anterior. Para alertar sobre esses dados e promover debate sobre questões que envolvem preconceito relacionado à orientação sexual, identidade ou expressão de gênero, o Comitê de Direito Humanos do IFSC promove a campanha “IFSC Contra o Preconceito”. Serão promovidos posts semanais nas redes sociais do IFSC, de 17 de maio, Dia do Combate à LGBTfobia, ao dia 28 de junho, Dia do Orgulho LGBTQIA+.
O presidente do Comitê de Direitos Humanos do IFSC, Felipe José Schimdt, explica que debater esses temas no ambiente escolar é assegurar o direito à igualdade perante a lei. “O Comitê de Direitos Humanos, através da campanha “IFSC Contra o Preconceito”, pretende reconhecer as identidades de gênero, diferenças quanto ao sexo e à orientação sexual, garantindo aquilo que a Constituição Federal, em seu artigo quinto, estabelece que a igualdade de todos perante a lei. Há uma série de legislações e regulamentações que trazem esses debates para o ambiente escolar, considerando a lei nº 9394 de 1996 que define as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Em seu artigo segundo, a lei estabelece que a educação é um dever da família e do estado e que, inspirada nos princípios de liberdade e de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando e o preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
Para acompanhar a campanha, siga o IFSC no Instagram, Facebook e Twitter.