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Qualifica Mulher será apresentado em mostra de experiências exitosas da Reditec Sul 2022

EXTENSÃO Data de Publicação: 20 jun 2022 13:29 Data de Atualização: 20 jun 2022 14:00

O projeto Qualifica Mulher, parceria entre os câmpus Criciúma e Tubarão do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), será apresentado na mostra de experiências exitosas da Reditec Sul 2022. O evento reunirá dirigentes dos institutos federais da região Sul do Brasil entre 21 e 23 de junho, no câmpus Cascavel do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

A Reditec é a Reunião dos Dirigentes dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia da Região Sul, ocasião em que reitores, pró-reitores, diretores-gerais e diretores sistêmicos se encontram para debater algum assunto específico. O tema deste ano é Povos e Identidades na Educação Profissional.

“Toda edição tem o compartilhamento de experiências exitosas de todas as instituições. O que a gente vai expor lá é essa aproximação que esse projeto trouxe para os municípios parceiros. A aproximação nos permitiu para além de atender as mulheres, buscar outras ofertas a partir do próximo semestre, mesmo estando encerrado o Qualifica Mulher”, afirma o diretor do Câmpus Criciúma, Daniel Comin.

O Qualifica Mulher é um projeto do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, voltado a mulheres em vulnerabilidade social, que no IFSC foi executado pelos câmpus Criciúma e Tubarão. No total, o Qualifica Mulher atendeu 451 mulheres diretamente em 11 municípios das duas regiões. Aulas de confeitaria, maquiagem, manicure e pedicure, além de empreendedorismo feminino, artesanato, instalações elétricas, inclusão digital e cidadania, alfabetização e letramento foram ministradas às mulheres. O IFSC recebeu cerca de R$ 500 mil para contratação de professores, compra de insumos e materiais e para concessão de bolsa-permanência para as alunas.

Em todos os cursos, o foco foi despertar e ressaltar o empoderamento feminino no cotidiano das aprendizes. O empreendedorismo foi o ponto mais forte de todo o programa. Para além das temáticas dos cursos, as alunas também desenvolveram outras habilidades ao participarem de experiências únicas, que as fizeram se sentir incluídas e respeitadas. “Foram conquistas muito exitosas. O retorno das alunas foi de um sentimento de gratidão muito forte. Foi um retorno muito positivo. Algumas já abriram os próprios negócios, voltaram a estudar ou estão participando de outros cursos devido ao IFSC”, conta o coordenador administrativo do programa, Leonardo Cardoso Gomes, servidor do Câmpus Tubarão.

As mulheres foram selecionadas pelas próprias secretarias de assistência social das cidades através dos Centros de Referência em Assistência Social e outras organizações de amparo social. 

“Cada município escolheu o eixo que gostaria de se desenvolver para que essas mulheres pudessem depois empreender dentro das áreas de negócio que esses municípios escolheram. As mulheres integradas estavam em situações vulneráveis em diversos sentidos: de violência doméstica, socialmente, economicamente, com cuidados com pessoas doentes na família. Em comum, elas tinham histórias e se respeitavam muito”, destaca a coordenadora pedagógica do projeto, Michele Guizzo, docente do Câmpus Criciúma. 

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