GOVERNO FEDERAL Data de Publicação: 20 fev 2019 12:00 Data de Atualização: 20 fev 2019 09:34
O ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, deu posse nesta terça-feira (19), ao novo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), professor Anderson Ribeiro Correia, ex-reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). A cerimônia contou com a presença do ministro de Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), Marcos Pontes.
Vélez destacou a importância da Capes na formação de professores. Para ele, educação, em ciência e tecnologia, é um ponto primordial para o desenvolvimento do Brasil, e a presença de Anderson na Capes é garantia de políticas públicas adequadas para a formação de mestres doutores e, sobretudo, professores que introduzam ciência e tecnologia no ciclo fundamental.
Segundo o ministro Ricardo Vélez, a preocupação fundamental no MEC é revitalizar o ensino fundamental e o ensino técnico de segundo grau. Para isso, ele acredita ser preciso introduzir em sala de aula uma série de práticas para os alunos experimentarem, criarem suas rotinas de observação, a fim de que seus conhecimentos não sejam apenas teóricos. “O adolescente não quer somente conhecimentos livrescos, puramente teóricos. Ele quer prática. Quer tornar realidade aquilo que estuda. E para isso, nada melhor que já incutir, no início do fundamental, a ciência em sala de aula. A prática da ciência e da experimentação em sala de aula é a grande via que leva ao desenvolvimento do nosso jovem, que depois aprofundará esses conhecimentos para virar um profissional”, completou.
Primeiras ações
Como primeiras ações à frente da Capes, Anderson Correia anunciou a busca de recursos para ciência e educação. “A Capes perdeu muito orçamento nos últimos anos. Atualmente temos um orçamento de R$ 4 bilhões e precisamos usar bem nosso orçamento, mas precisamos também buscar formas de trazer mais recursos”.
Os ministros do MEC e do MCTI se reuniram para discutir o projeto Ciência na Escola, que tem o objetivo de trazer experimentações para dentro da sala de aula. Para Marcos Pontes, há universidades e pesquisadores, professores de escolas e alunos, juntos, nesse projeto, o que pode incrementar o número de pesquisadores e inovações no país.