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1ª Semana Cultural de Línguas: atividades integram estudantes

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS-CONTINENTE Data de Publicação: 29 mar 2019 17:17 Data de Atualização: 25 ago 2020 12:11

Música, comidas típicas, exposições, filmes, vestimenta, debates, poesia e tecnologia. As várias formas de expressão estiveram presentes na 1ª Semana Cultural de Línguas do Câmpus Florianópolis – Continente, de 25 a 29 de março.

O objetivo do evento foi reunir estudantes das disciplinas e cursos de qualificação profissional em Inglês e Espanhol e das disciplinas de Língua Portuguesa em atividades culturais diversas. Durante toda a semana, houve exposição de poesias e roteiros culturais no hall do câmpus.

No encerramento, na quinta-feira (28), foi realizada festa a fantasia e atividade gastronômica com alunos do curso técnico em Cozinha e alunos de Inglês e Espanhol. Estudantes do curso técnico de Cozinha apresentaram pratos da culinária brasileira e alunos de Espanhol soltaram a criatividade no concurso de fantasias. No final da noite, foram servidos pratos típicos preparados por alunos dos cursos técnicos e superior em Gastronomia sob orientação do professor Vilson Goes.

A aluna do curso de Espanhol I, Beatriz Breda, venceu o concurso de fantasias. Ela criou uma fantasia de Dom Quixote, personagem da literatura espanhola, a partir de material reutilizado, como caixas de leite e lacres de latinhas. “Gosto de buscar coisas que não são muito comuns. Então, quando encontrei, me apaixonei. É um personagem que acredita em coisas que não são reais, mas que vai atrás do sonho dele”, explica. Beatriz escolheu o curso de Espanhol por conviver com pessoas que falam o idioma e também pela vontade de viajar.

A estudante Naiara Gonçalves já concluiu o curso e agora está na turma de conversação. Ela é formada em Design de Produto pelo IFSC e já fez dois módulos de Espanhol. “Optei por fazer Espanhol no IFSC pela qualidade do ensino e pelas boas lembranças da graduação. As aulas de conversação são muito dinâmicas e diferentes, todo dia tem uma coisa nova”, conta.

A professora articuladora da área de Linguagem no Câmpus, Laura Rodrigues de Lima, avalia como positiva a realização da Semana, em que os alunos puderam ter um aprofundamento cultural sobre os idiomas e seus países de fala. “Foi emocionante, temos muitos alunos que se expressam culturalmente. Nos intervalos das aulas tivemos música e poesia nos corredores, foi muito bonito”.

Outro ponto forte foi a exibição de filmes em Espanhol e Inglês, que resultaram em debate entre os alunos sobre diversas questões sociais. “Fizemos uma pausa na educação técnica para ter uma conexão artística”, completa. Laura avalia que o próximo evento deverá ser realizado no final do semestre, para que as turmas tenham mais tempo para preparar atividades.

Demanda por idiomas

A demanda por cursos de idiomas no Câmpus Florianópolis – Continente é alta. Neste primeiro semestre de 2019, estão sendo ofertadas 12 turmas de Espanhol e 10 de Inglês, em todos os níveis. Segundo Laura, a lista de espera para Inglês I é de cerca de 1,7 mil candidatos. Já para Espanhol I é de quase 300 pessoas.

A motivação para fazer um curso de idiomas é variada, desde a necessidade profissional, acadêmica ou pela curiosidade e vontade de viajar. A professora do curso de qualificação profissional em Espanhol, Janete Jorge, explica que as turmas de qualificação profissional são bastante heterogêneas: são estudantes de outros cursos do IFSC, estudantes de outras instituições ou mesmo pessoas que pararam de estudar há bastante tempo. Além do aprendizado do idioma, também buscam aprender aspectos culturais dos países.

Língua Portuguesa e gêneros textuais

Alunos de Língua Portuguesa também participaram da Semana. As turmas de Cozinha I, orientadas pela professora Salete Valer, trabalharam gêneros textuais a partir de rótulos de embalagens de alimentos e receitas, que resultaram em exposição no hall do câmpus.

A professora conta que os alunos da turma que trabalho com os rótulos fez uma análise das embalagens até a legislação da área. Já os alunos que analisaram receitas, tiveram que pesquisar as receitas da culinária brasileira, suas origens, e apresentar os pratos aos colegas e outras turmas. Assim, foram desenvolvidas diversas competências, desde a compreensão do texto e gêneros textuais até a expressão oral, nas apresentações. “Em uma cultura de educação técnica, a linguagem fica em segundo plano. Tentamos mostrar que o curso não é só fazer uma receita, mas todo o conhecimento teórico que há por trás, e a linguagem atravessa a técnica e a teoria”, destaca.

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