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Projeto piloto capacita bolsistas de iniciação científica na escrita acadêmica

PESQUISA Data de Publicação: 02 dez 2022 12:54 Data de Atualização: 05 dez 2022 13:52

Dezenove estudantes de diversos câmpus do IFSC, bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM), estão participando desde 17 de outubro do Projeto Piloto de Redação Científica. A iniciativa visa fornecer aos jovens pesquisadores um maior conhecimento da pesquisa científica, com ênfase no processo de escrita acadêmica.

De acordo com o coordenador de Publicações do IFSC, Valdeci Reis, a expectativa é que o projeto piloto sirva como base para a oferta de um curso de Formação Inicial Continuada (FIC) regular sobre essa temática, ofertado a distância, para um leque mais amplo de estudantes. Na oferta atual, os bolsistas do PIBIC estão recebendo um auxílio de R$ 300 a mais, além da bolsa do programa, em função da participação na formação de 40 horas.

As atividades vão até meados de janeiro e são ministradas pelo professor do Câmpus Araranguá William Moreno Boenavides, que atua na área de Letras. O programa do curso envolve as características do texto acadêmico, rigor científico e tipos de pesquisa, organização do trabalho acadêmico, gêneros textuais e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), entre outros enfoques. Como trabalho final, os estudantes irão apresentar um projeto de pesquisa construído ao longo da formação.

Entre os desafios da formação para os estudantes, um dos principais é o aprendizado da autoria individual, na avaliação do professor William. "Eles estão muito acostumados a construir sua autoria coletivamente, e no curso, procuro trabalhar o desenvolvimento de um olhar próprio de cada um(a) para sua pesquisa e para sua escrita", observa. Além disso, conciliar as atividades da formação com o curso em que estão matriculados é um desafio. Como benefícios, o professor acredita que a iniciativa possa contribuir com a permanência dos estudantes. "É possível supor que essa iniciativa da Proppi tenha impacto muito positivo na permanência e no êxito dos(as) estudantes envolvidos(as) e sirva como estímulo para a participação e integração desses(as) estudantes em todos os aspectos da sua trajetória escolar", ressalta.

Um dos participantes do projeto piloto é o estudante Luís Steide, que está no primeiro ano do curso técnico em Alimentos do Câmpus Canoinhas. Ele considera que a escrita acadêmica se assemelha bastante a relatórios técnicos que já fez, mas avalia que a formação vai aprimorar sua atuação acadêmica. “Está ajudando bastante para o desenvolvimento do projeto que participo”, afirma.

 

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