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Alunos são destaque na 18ª Olimpíada de Química

ENSINO Data de Publicação: 14 dez 2022 11:37 Data de Atualização: 16 dez 2022 16:43

O auditório do Câmpus Florianópolis foi o palco, na última quinta-feira (8) para homenagear os alunos premiados na 18ª Olimpíada Catarinense de Química (OCQ), realizada em outubro passado, de forma online, cujo resultado foi divulgado em 11 de novembro. Davi Pawlick Ramos, Eduardo Rafael Muraro Beche, João Antonio Espindola Teixeira, Murilo Martins Peraça, Rafael Dalacorte Erdmann e Vinícius Seabra Feitosa conquistaram Menção Honrosa, tornando o IFSC, através do Câmpus Florianópolis, a escola pública com o maior número de alunos entre os mais bem classificados, e a segunda colocada considerando as escolas públicas e privadas. Além desta conquista, o aluno Rafael Erdmann foi contemplado com uma bolsa integral na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) por ter sido o aluno destaque de escolas públicas. “Resultados como estes merecem ser enaltecidos pois reforçam a qualidade do ensino público. Parabéns estudantes!”, ressalta o professor Eduardo Niehues. 

Ele relata que, nesta etapa regional, participaram alunos do ensino médio das escolas públicas e privadas do estado de Santa Catarina. De acordo com o critério adotado pela organização das Olimpíadas, o resultado foi divulgado com o nome de todos os alunos que obtiveram notas igual ou superior a 50 pontos. “Na edição deste ano, 33 participantes foram classificados dentro deste critério, e destes seis estudantes do Câmpus Florianópolis foram destaque”, explica o docente. 

Rafael, contemplado com a bolsa de estudo integral, cursa a 6ª fase do Técnico Integrado em Química. “A bolsa é de isenção de mensalidades para cursar na Unisul, o que para mim significa uma grande oportunidade para graduação. A única oportunidade que posso ter de cursar uma faculdade privada, visto que minha família não teria condições para pagar uma graduação dessas”, coloca.

Ele conta que já havia participado de iniciativas como essa, não só de química como de outras disciplinas curriculares. “Já tinha participado da iniciativa ano passado por divulgação dos professores de Química. Esse ano por estar participando do Clube da Química estive mais por dentro da data de realização da prova. E já participei, tanto de outras olimpíadas como OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas)  e OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia) quanto de treinamentos, como o grupo de treinamento para olimpíadas de Matemática e o grupo de estudos para olimpíadas de Física, com vários professores da área. Isso apenas aqui no IFSC”, destaca.

Erdmann avalia de grande importância para o aprendizado nas matérias a participação nessas iniciativas. “A meu ver são fixadas melhor pelo tempo extra de prática e estudo. Mas também pelas oportunidades que surgem, como as faculdades que buscam estudantes participantes de olimpíadas, pagando ou oferecendo bolsas de estudo”, salienta o estudante de Química, cujo interesse, segundo ele, está principalmente na área de trabalho prático, em laboratório: “por isso estudo técnico em Química”. Ele confessa gostar ainda mais de Físico-Química: “por envolver conceitos mais palpáveis da realidade, sem passar tanto por uma miríade de reações químicas confusas e decoreba ou por contas muito chatinhas e repetitivas”.

Rafael acredita seguir na área de pesquisa: “acho pesquisa uma área de trabalho muito boa e promissora, podendo resultar em melhorias no futuro que auxiliem na evolução da humanidade. Apesar que, no Brasil, atualmente, não seja tão fácil seguir isso. Por esse motivo e outros, pretendo sair para algum país no exterior, onde terei oportunidades melhores”. Mas faz ressalvas quanto à área de conhecimento: “ainda estou bem confuso e indeciso quanto a isso. Penso que posso seguir qualquer área, desde Medicina, à meio-ambiente, à exploração aeroespacial, pois há muita inovação a ser feita. Mas justamente por isso não sei qual escolher”.

Olimpíada

A Olimpíada Catarinense de Química (OCQ) é dedicada a estudantes matriculados na rede de ensino médio de todo Estado de Santa Catarina e é realizada em duas etapas. A primeira realizada na própria escola inscrita e a segunda nas cidades polos definidas pela Comissão Estadual da OCQ. Os alunos melhor classificados recebem medalha de ouro, medalha de prata e medalha de bronze, com certificado de honra ao mérito, e menção honrosa para os que atingirem a média estipulada no regulamento específico. 

Nos últimos anos a Olimpíada Catarinense de Química difundiu-se expressamente junto às instituições de ensino de todo o estado, contando com a participação, em média, de 15 mil alunos em cada edição. 

Atualmente a OCQ recebe o apoio da Unisul, através dos cursos de Engenharia Química, Licenciatura em Química, Química Industrial e do Conselho Regional de Química (CRQ 13ª Região), pelo projeto de apoio ao ensino da Química do seu Programa de Educação Continuada.

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