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Projetos de extensão ganham visibilidade em Reitoria Itinerante

EVENTOS Data de Publicação: 03 jun 2019 07:55 Data de Atualização: 03 jun 2019 08:05

Um dia inteiro para debater, entender e divulgar a importância da extensão no IFSC. O projeto Reitoria Itinerante, que aconteceu nesta terça-feira (28) no Câmpus Joinville, trouxe o relacionamento com a comunidade externa para o centro das atenções de estudantes e servidores. Movimento vivo entre ensino e pesquisa, a extensão dá significado aos conteúdos da sala de aula e trabalha soluções para a realidade do entorno dos câmpus.

"São muitas frentes que precisam melhorar para o país encontrar o caminho do desenvolvimento", destacou o pró-reitor de Extensão e Relações Externas, André Dala Possa, ao abordar a importância das pesquisas dentro dos arranjos produtivos e do trabalho em associação com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) - coleção de 17 metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas em áreas de importância crucial para a humanidade e para o planeta, como a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões.

Com 721 cursos, o IFSC desenvolveu, no ano passado, 713 atividades de extensão e 463 projetos de pesquisa. "Se quisermos um país melhor para todas as pessoas, não podemos cortar na Educação. Não podemos comprometer a formação, ensino, pesquisa e extensão", enfatizou a reitora do IFSC, Maria Clara Kaschny Schneider, ao falar sobre o impacto do bloqueio orçamentário do Governo Federal na instituição, na ordem de 37,18%.

Extensão na prática

Além dos momentos de reflexão, o Reitoria Itinerante no Câmpus Joinville contemplou um seminário de acompanhamento das atividades de extensão e três oficinas, de elaboração e avaliação de propostas e ações de extensão, produção de conteúdos audiovisuais e protagonismo discente.

O seminário foi apresentado por extensionistas do Câmpus Joinville, alunos e servidores e mostrou uma parte dos projetos desenvolvidos em 2018, nas áreas de mecânica, elétrica, sustentabilidade, literatura, artes e formação pedagógica.

Conheça os projetos apresentados:

Construção, testes e utilização de um sistema mecânico manual de separação da borra de café do alumínio de uma cápsula e Coleta de cápsulas metálicas de café
Coordenadores: Jefferson Luiz Jeronimo e Anael Preman Krelling
Conforme a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), nos últimos cinco anos, o consumo de café em cápsulas cresceu de 40% a 50% ao ano. A praticidade traz um problema de sustentabilidade: o que fazer com as cápsulas após o uso para não prejudicar ainda mais o meio ambiente? Um dos projetos incentiva a coleta das cápsulas metálicas, enquanto o outro trabalha na produção de um sistema simples que possibilite a separação da borra de café (enquanto resíduo orgânico) do alumínio da cápsula, para ser destinado a cooperativas de reciclagem.

O fenômeno do desgaste, consequências e simulação
Coordenador: Leonidas Cayo Mamani Gilapa
Como prever o desgaste de peças de motores e ferramentas? O projeto contemplou a construção de um equipamento compacto e de fácil manutenção que possibilita simular o funcionamento do motor e mostrar como acontece o desgaste das peças, para avaliar modelos de chapas e revestimentos com maior durabilidade. A máquina desenvolvida no IFSC, com custo muito menor que as do mercado, foi apresentada a empresas como forma de divulgar o trabalho dos cursos do Câmpus Joinville na área de Metalmecânica.

Aprendizagem por meio da realização de benfeitorias na Ajidevi
Coordenador: Rafael Gomes Faust
Fundada em 1981, a Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi) é uma entidade civil, de assistência social e que atende gratuitamente pessoas com deficiência visual (cegos e baixa visão) de todas as faixas etárias. Na unidade curricular de Projeto de Instalações Elétricas Prediais, estudantes do curso técnico em Eletroeletrônica adequaram as instalações elétricas do prédio mais novo da entidade, que integra uma academia e as salas de artesanato, costura e judô, para melhorar a iluminação e garantir a segurança do prédio. Tem jeito melhor de aprender a fazer com qualidade e agilidade?

Conscientização da importância do uso da água através da disseminação de informação e realização de atividades lúdicas
Coordenador: Stefano Romeu Zeplin
Conhece o Fritz, o jacaré que habita o Rio Cachoeira? O "mascote" de Joinville foi a forma encontrada para sensibilizar os estudantes de 6º ano de escolas municipais sobre o uso racional da água potável e preservação dos rios. Trata-se de um robô seguidor de linha, em formato de jacaré, que proporciona a fixação do conteúdo repassado na apresentação teórica sobre as bacias hidrográficas e a poluição dos rios. Na "brincadeira", os estudantes precisam dar a destinação correta do lixo encontrado no Rio Cachoeira.

O instrumento musical eletromagnético e A experimentação como ferramenta para popularização da Eletroeletrônica e divulgação do IFSC-Joinville e cidadania
Coordenadora: Joice Luiz Jeronimo
Como divulgar o curso de Eletroeletrônica de forma que todos possam entender o que é trabalhado aqui? Nada melhor que usar experimentos concretos para explicar que a elétrica e a eletrônica estão por trás de praticamente tudo. Para divulgar o curso para turmas de 9º ano, o projeto construiu o protótipo de uma casa eficiente acionada por aplicativo, robôs seguidores de linha, sonar e labirintos elétricos para proporcionar a interação entre os estudantes e motivá-los a se interessar pela área.

Eletricidade doméstica para mulheres
Coordenadora: Ana Barbara K. Sambaqui
O projeto surgiu a partir de uma demanda de mulheres interessadas em melhorar sua afinidade com a energia elétrica. Na experiência-piloto, foi realizada uma oficina de Eletricidade Básica para Mulheres, com quatro horas de duração e atividades teóricas e práticas. Depois de verem os conceitos básicos e os perigos da eletricidade, nada melhor que aprender, na prática, a trocar lâmpadas e resistências, fazer extensão elétrica e pequenos reparos, não é?

Prepara IFSC
Coordenadora: Ana Bárbara K. Sambaqui
Você sabia que existem técnicas simples que ajudam a melhorar nossa forma de estudar e aprender? No curso preparatório para o exame de classificação dos cursos técnicos integrados do IFSC, realizado no ano passado, os 60 estudantes participantes aprenderam bem mais que português e matemática; aprenderam também a estudar. O projeto foi desenvolvido com alunos de 9º ano das escolas da rede municipal interessados em estudar no Câmpus Joinville.

Cine Integrar-te
Coordenadora: Maria Gisele Peres
Que tal usar o cinema como instrumento de interação cultural e aprendizagem fora da sala de aula? São selecionadas produções que, além de divertir, permitam a reflexão sobre temas do cotidiano que causam inquietações, como diversidade, gênero, etnia, drogas, trabalho, ética, ciência, tecnologia, desenvolvimento sustentável, consumo consciente, família, educação, justiça social e democracia. As sessões acontecem no IFSC e nas escolas parceiras e contam com debates sobre o tema central do filme, mediados por profissionais da área.

Sexualidade e identidade de gênero no âmbito acadêmico
Coordenadora: Carla Simone Leite de Almeida
O projeto integrador (PI) do curso técnico em Enfermagem instituiu a Jornada de Direitos Humanos e Sociedade, no Câmpus Joinville. Na primeira edição, realizada em setembro no ano passado, o tema diversidade de gênero e sexualidade norteou debates, dinâmicas, rodas de conversa, oficinas e atividades culturais. E quais foram os resultados? As atividades possibilitaram, a estudantes, servidores e participantes externos, a aquisição de conhecimento, troca de ideias, debates e, principalmente, exercícios de empatia.

Interdisciplinaridade e Práticas Pedagógicas na Educação Básica
Coordenador: Iury de Almeida Accordi
Já parou para refletir como as pessoas se percebem, criam rótulos e idealizam comportamentos tidos como normais? Neste contexto, os que pensam e agem diferente são excluídos. Por meio de quatro oficinas, o projeto buscou trabalhar a autopercepção corporal, a interação com os outros e o empoderamento. Os temas foram vivência estética corporal, corpo e espaço, diversidade no plural e ocupação de direitos.

Cia. de Teatro do IFSC - Joinville - Grupo de experimentação e montagem; Cia. de Teatro do IFSC - Câmpus Joinville - Grupo de formação; e 3ª Mostra de Arte do IFSC – Câmpus Joinville
Coordenadora: Luciana Cesconetto Fernandes da Silva
Criado em 2015, o projeto da Cia. de Teatro se fortaleceu e se subdividiu em dois grupos, de formação (para iniciantes) e de experimentação e montagem, que já produziu três peças: Beata Maria do Egito (Rachel de Queiroz), Spanacopita (Mark Levine) e Migraaantes ou Tem gente demais nessa merda de barco ou O salão das cercas e muros (Matéi Visniec), com apresentações no IFSC e espaços teatrais da cidade. Mas como incentivar as pessoas a se interessarem mais pelo teatro? A Mostra de Arte vai além e contempla não só o teatro, mas também dança, cinema, música, fotografia, artes visuais e literatura.

Folhetim – leituras dramáticas
Coordenador: Samuel Ivan Kuhn
Como estimular a formação do leitor literário? Com a missão de proporcionar espaços de escuta e discussão a partir de leituras dirigidas e dramáticas de textos literários diversos, o projeto Folhetim acontece no IFSC desde 2015, com apresentações em escolas públicas, penitenciária, associações e, no ano passado, chegou ao palco do Galpão de Teatro da Ajote. Em outra frente, o Folhetim também ganhou uma versão mais curta, para contemplar os intervalos das aulas, na Biblioteca do Câmpus Joinville. Na primeira experiência, alunas voluntárias se dividiam na leitura de Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes, de Elena Favilli e Francesca Cavallo, e na produção de ilustrações sobre as personagens dos textos.

Divulgação dos Cursos Técnicos do Câmpus IFSC Joinville
Coordenadora: Maria Aparecida Schmitz Borges
Nada melhor que os próprios estudantes divulgarem o que tem de bom no IFSC, não é mesmo? Por isso, os alunos de 7º e 8º módulos são peças-chaves na divulgação dos cursos técnicos integrados do Câmpus Joinville. Em 2018, 720 alunos de 9º ano das escolas municipais ouviram os relatos dos estudantes e servidores do IFSC. O projeto surgiu da necessidade de formalizar a divulgação do IFSC, seus cursos e oportunidades de pesquisa, extensão, intercâmbio, atividades esportivas e projetos culturais.

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