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Estudantes de Licenciatura apresentam projetos criativos para o ensino de Química

ENSINO Data de Publicação: 27 jun 2019 09:00 Data de Atualização: 27 jun 2019 08:15

Diante da missão de criar um jogo pedagógico, Ingrid Avila, Caroline Baldessar e Joaquim Pascal, estudantes de Licenciatura em Química do Câmpus Criciúma, decidiram fugir do comum. A equipe criou então um RPG, jogo de tabuleiro em que os participantes assumem personagens e criam narrativas, colocando as grandes guerras mundiais como pano de fundo para ensino de Química.

Galeria: veja fotos dos trabalhos apresentados

“Pensamos em algo que fosse relativamente diferente e que pudesse envolver todos os alunos que vão além da disciplina de Química, englobando outros elementos do cotidiano ou até outras matérias, como foi o caso”, afirma Ingrid.

Para elaborar o jogo, a equipe pesquisou sobre RPG e buscou maneiras de relacionar a disciplinas como Química Orgânica, Química Ambiental e Gestão e Organização Escolar. “O jogo se chama ‘A Química na Guerra’ e possui uma história voltada para o final da Primeira Guerra Mundial e início da Segunda. Temos cinco países que formam duas grandes alianças, Estados Unidos e União Soviética e Japão, Alemanha e Itália. Cada um desses países tem cinco personagens que compõem o enredo do jogo, em que cada personagem tem uma missão específica que é resolvida por cada aluno”, explica Caroline.

Projetos como o jogo de RPG para ensinar Química foram expostos no dia 17 de julho no hall de entrada do Câmpus Criciúma do IFSC, durante a Mostra Pedagógica das Práticas como Componente Curricular. A PCC é um conjunto de atividades desenvolvidas no âmbito da formação inicial dos professores, com o objetivo de promover a aplicação de conhecimentos e habilidades referentes ao exercício da docência. 

Esta foi a primeira vez em que os projetos elaborados no PCC do curso de Licenciatura em Química foram expostos ao público. Antes eles eram apresentados somente para os professores e para a turma. “Apresentar para outras pessoas além dos professores foi muito bom, querendo ou não é uma forma de reconhecer todo nosso esforço e dedicação”, afirma Ingrid, que diz esperar que a iniciativa da Mostra se repita nos próximos anos.

Outro projeto apresentado na Mostra foi a Tabela Periódica em Braille, desenvolvido pelas alunas da terceira fase Luciana Fraga, Samantha Dagostin, Aline Goulart, Natalia Siqueira e Nathane Rodrigues. Cada elemento vinha com uma representação em braille, um sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão. A ideia do projeto partiu da aula de Desenvolvimento Humano, ministrada pela professora Gisélia Antunes, que buscava uma tabela periódica que possibilitasse os deficientes visuais de aprender um pouco mais sobre os elementos químicos, além de proporcionar aos não deficientes uma experiência totalmente diferente.

“O trabalho começou em sala de aula e, depois da escolha do tema, tentamos encontrar uma forma de poder explicar a tabela através do braille. Tivemos o auxílio de um professor especializado em braile e, após a elaboração do projeto, tivemos contato com o pessoal a Adivisul [Associação dos Deficientes Visuais], que nos ajudou a saber se estávamos no caminho certo. Foi uma alegria e satisfação muito grande saber que o nosso trabalho se fez entender em braille”, afirma Luciana.

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