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Apresentações de As bruxas de Salém seguem até final do mês

EXTENSÃO Data de Publicação: 07 ago 2019 14:29 Data de Atualização: 03 jul 2020 19:06

O Câmpus Garopaba foi palco, nesta quarta-feira (7), para a estreia da peça teatral As bruxas de Salém, escrita por Arthur Miller em 1953. Com direção do ator Jeferson Vargas, voluntário do projeto Arte Educação, o grupo teatral é formado por estudantes das escolas públicas da região. Preparação dos atores, elaboração do cenário e do figurino são algumas das atividades desenvolvidas nas oficinas. A iniciativa faz parte do projeto Arte Educação. 

"As Bruxas de Salém" é baseada nos eventos históricos que levaram à perseguição das bruxas de Salém a partir de fevereiro de 1692, em Massachusetts . A peça foi escrita no início da década de 1950 como uma resposta ao macartismo, período no qual o governo estadunidense passou a perseguir pessoas acusadas de comunistas. O próprio Miller foi chamado para depor perante o Comitê de Investigação de Atividades Anti-americanas da Câmara dos Representantes.

A atriz Luara Saraiva Favero, também voluntária, auxiliou na montagem da peça e na preparação dos estudantes atores, que são tanto de cursos técnicos do Câmpus Garopaba, como de escolas da rede pública de Imbituba e Garopaba. 

Além das apresentações no campus, que acontecem nesta e na próxima semana, haverá sessões no Teatro de Usina, em Imbituba, e no Câmpus Itajaí, que também conta com projetos de extensão na área artística. 

Arte Educação

A coordenadora do projeto, Sandra Beatriz Koelling, explica que o projeto Arte Educação surgiu em 2015 para preencher uma lacuna em relação à extensão voltada às modalidades artísticas. Seu objetivo é fomentar a cultura de forma ampla, estimulando o acesso, a criação, a produção, a circulação, a promoção, a difusão, o consumo, a documentação e a memória das artes em suas diversas manifestações.

Desde que iniciou como um grupo de canto, o projeto já promoveu atividades de teatro, dança, mostra de talentos, concurso de desenho, fotográfico e de poesias, contação de histórias em escolas de Educação Infantil, declamações no início do ano letivo e na Garopa Literária e grupo de maracatu. “O projeto caminha em direção ao interesse dos estudantes que não possuem um espaço voltado às atividades artísticas nas aulas regulares”, explica a professora. 

Mais do que uma atividade prazerosa para os participantes, o projeto tem gerado um maior envolvimento da comunidade com o IFSC e também do estudante com o ensino. “É notável o desenvolvimento da expressividade no uso da linguagem e de atitudes como autonomia, por serem os estudantes os protagonistas das ações de extensão do projeto”, destaca a professora.

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