INSTITUCIONAL Data de Publicação: 12 set 2019 11:54 Data de Atualização: 12 set 2019 15:40
As estudantes Luiza Tirelli Rehbein e Julia Fernanda Werlang, do ensino médio técnico em informática, do Câmpus Chapecó, já desembarcaram na Europa. As duas foram aprovadas na 16ª edição do programa de intercâmbio do IFSC, o Propicie, e vão passar três meses estudando em Portugal.
Ao todo, o Propicie 16 levou para outros países oito estudantes de cursos técnicos e sete do ensino superior. No IFSC, eles estudam em câmpus de Chapecó, Lages e Florianópolis. No exterior, irão estudar em instituições de ensino de Portugal, Finlândia e Alemanha. Conheça mais sobre o intercâmbio estudantil aqui.
Luiza foi aprovada para o projeto TheRoute - Geração de Rotas de Turismo e Patrimônio, do Instituto Politécnico do Porto (IPP). Durante os próximos meses, ela terá contato com estudantes de diferentes países e áreas do conhecimento e, juntos, todos irão realizar o levantamento e promover rotas de turismo e patrimônio do norte de Portugal e do estado de Santa Catarina. Ela e a colega Julia, do Câmpus Chapecó, estão aproveitando os primeiros dias para visitar Londres e nos próximos dias se fixam em Portugal para iniciar os estudos.
Julia faz parte do projeto Virtual Sign, também desenvolvido no IPP. O foco dela e de outros alunos internacionais será o de criar condições para aumentar a inclusão social para surdos, por meio de um tradutor de linguagem em tempo real e bidirecional, entre escrita e linguagem de sinais. “Sempre tive paixão por diferentes línguas e agora me vejo estudando a língua brasileira de sinais (libras). Quero entender como funciona a dinâmica de uma língua de sinais, e nada melhor do que aprender com a nossa”, acredita.
Julia conta que tem se preparado para o Propicie desde quando entrou no IFSC, em 2017. “Fiquei sabendo da oportunidade de intercâmbio por conta de alunos do câmpus que tinham sido contemplados no projeto, e vi que era exatamente o que queria fazer”, conta.
No início, a aluna tinha receio de ter que desenvolver um projeto de informática, porque não se identificava tanto com a área, mas com o incentivo de professores e do orientador, Marcos Virgílio, o medo transformou-se em coragem.
“Com essas mudanças, o intercâmbio passou a ser meu maior objetivo no IFSC. Só de pensar em poder passar três meses desenvolvendo um projeto em outro país, aprendendo muito mais sobre o universo da informática, convivendo com pessoas do mundo todo, podendo conhecer novas línguas, novas culturas, novos lugares...é incrível”, acredita Julia.