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IFSC participa da 2ª fase da Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais

EVENTOS Data de Publicação: 30 set 2019 19:00 Data de Atualização: 25 ago 2020 12:31

Estudantes dos câmpus Chapecó, Florianópolis, Joinville, São Carlos e Xanxerê representaram o IFSC na segunda fase da Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais (Omif), realizada de 20 a 22 de setembro no Câmpus Campos Centro do Instituto Federal Fluminense (IFF), em Campos dos Goytacazes (RJ). Os estudantes foram classificados a partir do desempenho na primeira fase da olimpíada, realizada nos próprios câmpus. A delegação, composta por nove alunos de cursos técnicos integrados e dois professores de matemática, voltou do Rio de Janeiro com duas medalhas de prata, duas de bronze, uma menção honrosa e, principalmente, muita experiência para compartilhar.

“O intercâmbio cultural propiciado pelo evento; o diálogo com pessoas que, conquanto partilhem de minha nacionalidade, vivem em tão distintas realidades; a comparação entre instituições que, embora homônimas, apresentam políticas internas tão diversas - alguns institutos federais, por exemplo, fornecem refeições gratuitamente; tudo isso tornou esse evento sublime”, conta o estudante Tiago da Silva Henrique, do curso técnico integrado em Química do Câmpus Florianópolis, que participou da segunda fase da Omif pela primeira vez.

Alan Antônio Bonetti, do técnico integrado em Informática do Câmpus Chapecó, Talissa Nicoli Hammerschmitt, do integrado em Agropecuária do Câmpus São Carlos, e Bruna Jonck Eggert, do integrado em Mecânica do Câmpus Joinville, também estrearam na segunda fase com a mesma empolgação do colega.

“A Omif não acontece somente em uma cidade ou no seu câmpus, ela engloba vários outros, fazendo assim com que você possa conhecer outras culturas. É simplesmente fantástico”, elogia Tassila. “A possibilidade de conhecer pessoas novas e compartilhar experiências com alunos de outros institutos, além das palestras e oficinas, são novas experiências muito divertidas”, destaca Alan.

Para Bruna, sua participação na Omif rendeu outro motivo de comemoração: a primeira viagem sem os pais. “É uma sensação de liberdade. A gente sente que consegue ser independente e fazer as coisas por si só”, enfatiza Bruna, que voltou ainda mais animada para a próxima edição da olimpíada. “A OMIF não é impossível. Mesmo não conquistando medalhas, eu sei que sei fazer.”

Sua inspiração pode estar nos colegas do Câmpus Joinville, Manuela Martins da Rosa, do técnico integrado em Eletroeletrônica, e Lucas Dalfovo Pereira, do integrado em Mecânica, que, em 2018, receberam certificado de participação e menção honrosa, respectivamente. Neste ano, Manuela obteve menção honrosa e Lucas conquistou medalha de bronze.

“Fiz amizades em 24 horas que vou levar para a vida toda e que faz a gente se esforçar para ir de novo para a Omif, só para reencontrar. São amigos que a matemática uniu”, declara Manuela. “Nosso foco é a participação no evento, que, além da matemática, nos proporciona conhecer a rede federal, a diferença dos cursos e de estrutura dos câmpus, já que cada instituto é diferente e serve para o que a região necessita”, afirma Lucas.

Medalhista nas duas edições da Omif, Felipe Lorenzzon, do técnico integrado em Alimentos do Câmpus Xanxerê, faz questão de partilhar seu gosto pela matemática e por olimpíadas com os colegas. “Há alguns meses sou bolsista de um projeto de preparação para olimpíadas, no qual ensino os métodos comumente cobrados que não são conteúdos obrigatórios do ensino médio”, explica o estudante, que aproveita a experiência na Omif para aprimorar seu trabalho no projeto. “É uma experiência incrível de interação.”

Experiência pedagógica

Ter uma olimpíada para chamar de sua também é uma satisfação para os professores de matemática da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. “A Omif é uma olimpíada que agrega muito mais que os conhecimentos matemáticos; permite conhecermos outros institutos federais. Há uma troca de informação que agrega muito conhecimento cultural e intelectual”, explica a professora de matemática do Câmpus Chapecó, Luciane Cechin Mário.

É que, além da prova que os alunos fazem, a olimpíada tem uma programação muito mais abrangente, com palestras, oficinas, minicursos, confraternização e jogos, para alunos e professores, e momentos reservados exclusivamente para os professores. “Uma das oportunidades que a Omif traz é este estreitamento de relação entre os professores de matemática de todo país, em que representantes de cada estado e de cada instituto podem falar sobre seu trabalho, projetos e desafios”, conta o professor Paulo Amaro dos Santos, do Câmpus Joinville.

Na Omif, os professores que participam da segunda fase também colaboram na aplicação e correção das provas e na apresentação de oficinas. “É um trabalho coletivo, que só é possível graças ao envolvimento de uma grande equipe”, enfatiza professora Luciane.

Iniciada no ano passado, quando foi organizada pelo Câmpus Muzambinho do Instituto Federal do Sul de Minas (IF Sul de Minas), a olimpíada exclusiva para alunos dos cursos técnicos integrados da rede federal é uma das propostas para o Biênio da Matemática Gomes de Sousa (2017-2018), uma lei instituída como parte da Agenda Positiva do ensino, pesquisa e inovação no país, cujo tema principal é “A matemática está em tudo”, e faz parte dos eventos comemorativos dos 10 anos da criação dos institutos federais brasileiros.

Estudantes participantes

Câmpus Chapecó:

Alan Antônio Bonetti

Renan Lucas Silveira (medalha de prata)

Câmpus Florianópolis:

Tiago da Silva Henrique (medalha de prata)

Câmpus Joinville:

Bruna Jonck Eggert

Lucas Dalfovo Pereira (medalha de bronze)

Manuela Martins da Rosa (menção honrosa)

Câmpus São Carlos:

Talissa Nicoli Hammerschmitt

Câmpus Xanxerê:

Dante Hisamitsu Satake Neto

Felipe Lorenzzon (medalha de bronze)

 

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