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Alunas do Câmpus Florianópolis participam de evento da Google de empoderamento feminino

ENSINO Data de Publicação: 18 nov 2019 13:15 Data de Atualização: 18 nov 2019 13:19

Quatro estudantes do Ensino Médio Técnico do Câmpus Florianópolis participaram, nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, do Mind The Gap, evento em Belo Horizonte promovido pela Google Brasil para promover o universo da tecnologia para alunas do ensino médio de escolas públicas. Neste ano, 80 adolescentes com idades entre 15 e 18 anos, de todas as partes do Brasil, foram convidadas para participar.

As escolas foram convidadas conforme seu desempenho no Ensino Nacional do Ensino Médio (Enem). As estudantes foram selecionadas internamente por seu desempenho acadêmico. Isadora Ferreira Caetano, aluna de Química, conta que achou que era uma pegadinha. “Imagina, eu e meus pais estranhamos. Um evento com viagem e estadia pagas, caindo assim, de graça. Mas depois que falamos com a professora Denize, meu pai ficou bem orgulhoso”, lembra.

Denize Nobre, da Coordenadoria de Relações Externas, conta que o convite apareceu bem na semana das olimpíadas do câmpus e foi difícil contatar as selecionadas, pois nem todas tinham dados atualizados na secretaria e, com os jogos, não estavam em sala de aula. “O prazo de inscrição era bem enxuto, mas conseguimos a tempo”, conta a professora.

Além de Isadora, viajaram Clara Monteiro Pereira (Química), Júlia Eduarda dos Santos Flausino (Eletrotécnica) e Amanda da Silva Cunha (Saneamento). E todas voltaram mais do que satisfeitas com os dois dias de apresentações e palestras. “A equipe era muito bem preparada para nos receber. Mesmo a gente sendo de uma área de fora das Ciências da Computação, tudo era muito bem explicado. Eles se preocupavam o tempo todo em saber se estávamos gostando, entendendo, foram muito acolhedores”, diz Amanda.

A ideia do Mind The Gap é chamar a atenção das estudantes para as áreas de engenharia, com foco em minorias. Por estereótipos ou falta de incentivo, apenas 14,3% das mulheres ocupam cargos de engenharia no Brasil. Para Clara, o evento atingiu o objetivo proposto. “Para mim, com certeza abriu meus olhos para a área da tecnologia. Como estudante de Química, não tinha parado ainda para pensar em como é possível integrar os dois assuntos”. Isadora ressaltou a representatividade ao ver tantas mulheres negras falando de suas histórias. “Foi muito bom que tenha tido esse foco”.

Julia ficou impressionada com as histórias relatadas nas palestras. “Tinha uma palestrante que ainda era bem jovem e já tinha criado um ONG de mulheres e meninas negras, criado um aplicativo para pessoas com escoliose que ganhou um prêmio. É bacana perceber que, mesmo com dificuldades, hoje é possível fazer muita coisa para ajudar na carreira e, também, ajudar os outros”, lembra.

Para a professora Denize, a viagem será um marco na vida das estudantes. “É uma maneira de ver a aplicação e todo o potencial do que elas estudam aqui no Câmpus Florianópolis, tanto para a vida pessoal quando para a profissional. E, para nós, é uma forma de valorizá-las como alunas”.

Amanda concorda. “Ouvir tantas histórias de mulheres me fez pensar muito. E pretendo colocar de tudo um pouco no meu dia a dia”.

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