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São Carlos explorou sentidos diversos para a experimentação da cultura africana durante a Semana Nacional da Consciência Negra

CÂMPUS SÃO CARLOS Data de Publicação: 27 nov 2019 17:08 Data de Atualização: 06 out 2020 15:04

O Câmpus São Carlos realizou a III Semana Nacional da Consciência Negra, nos dias 19, 20 e 21 de novembro. O objetivo foi proporcionar conversas e debates sobre a discriminação racial no Brasil e suas raízes históricas, bem como experienciar a arte e cultura africana. 

Neste ano, o evento apresentou uma programação diversificada, que foi além das palestras, para explorar diversos sentidos para a experimentação da cultura Africana. Além disso, "o assunto já vinha sendo abordado nas aulas para que esta temática tão importante não fosse discutida apenas no dia 20, Dia da Consciência Negra, e depois esquecida", afirma a professora de Sociologia do câmpus, Marluse Castro Maciel.

A primeira atividade, no dia 19, foi uma roda de conversa com os estudantes haitianos do IFSC de Águas de Chapecó que contaram sobre a cultura, a realidade e o povo e destacaram suas raízes históricas vindas da África. O músico Isaías Alvez trouxe instrumentos e ritmos de matriz afro e apresentou elementos da corporalidade cultural em sua oficina de percussão.  

No dia 20, os estudantes organizaram o Cine Clube com a exibição do filme “Infiltrados na Klan”, que contou com a presença do professor Genival Conrado para debater sobre a temática do filme.

No último dia, entrou em cena a temática da territorialidade com a palestra das professoras e quilombolas Maria Isabel Cabral e Maria Arlete do Quilombo de Palmas (PR). As duas conversaram durante quase três horas sobre a cultura e a importância destes espaços de resistência.

Durante o dia 21, ainda foi realizada oficina de estamparia dos símbolos Adinkra e a palestra de encerramento sobre a presença dos negros escravizados em Santa Catarina, com os professores José Lúcio Machado e Maria Cláudia Martins. "Eles contribuíram para desmistificar a ideia da presença da cultura europeia como única em nosso estado", relata a professora Marluse.

 

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