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Embaixatriz apresenta culinária luxemburguesa através de oficina de pratos típicos

ENSINO Data de Publicação: 11 mar 2020 09:42 Data de Atualização: 03 jul 2020 19:16

Brittzopp mat Geméis, Feierstengszalot, Gromperekichelcher, Bouneschlupp, Kniddelen, Äppeltaart, e Quetschentaart foram as delícias produzidas pela embaixatriz do Grão-Ducado de Luxemburgo, Nicole Krieger-Loos, nesta segunda (9) e terça-feira (10) ao ministrar uma oficina de pratos típicos luxemburgueses, oferecida pelo Câmpus Florianópolis-Continente em parceria com a Associação de Cidadãos Luxemburgueses no Brasil (Aclux). Participaram da iniciativa aproximadamente 30 aprendizes, entre alunos e professores. “É impressionante ver no Brasil, que não é perto de Luxemburgo, tantos luxemburgueses e descendentes destes. Eles são interessados na culinária, cultura, língua”, destaca a embaixatriz.

Ela destaca que a culinária que antigamente caracterizava-se por pratos fortes (feitos com bacon por exemplo) para aqueles que, seguindo a tradição e os costumes locais, trabalhavam no campo – , hoje, apresenta pratos mais leves. 

A iniciativa, segundo Indianara Silva, que auxilia o Consulado e Aclux, a troca de cultura enriquece ambos países. “Como há uma demanda grande de luxemburgueses em Santa Catarina, acho bem interessante esses ensinamentos dela para nós todos”, afirma. 

A professora Fabíola Schmitz, coordenadora da iniciativa, conta que a parceria possibilitou o compartilhamento desse conhecimento tanto a alunos como professores do Câmpus. “Como fruto dessa parceria, vamos levar, através de nossos alunos, a culinária luxemburguesa que a Nicole ensinou, para eventos fora do IFSC”, revelou a docente, fazendo referência a um evento relacionado ao Jazz, agendado para junho, e que poderá ser realizado no IFSC. 

Na prática

Nicole destaca que os pratos são produzidos basicamente com três ingredientes: batata, carne e legumes. Quanto às especiarias (temperos) não costumam ser usadas: “usamos apenas, cebola, alho, alho-poró e pouco de ervas como salsinha crespa, sempre frescos”. Ela diz que os pratos não são difíceis de produzir, mas são sim “trabalhosos” de preparar. “Dão um pouco de trabalho para cortar e preparar, mas são fáceis de fazer”, diz ela. 
Ela conta que eles priorizam produtos orgânicos, bem como alimentos que venham acondicionados em materiais que não comprometam a natureza e o equilíbrio biológico. 

Nesse viés natural, Nicole conta que o número de adeptos ao vegetarianismo e veganismo tem crescido de maneira considerável no país, o que “não combina com os pratos executados na oficina”. (risos)

A embaixatriz revela que a culinária luxemburguesa tem influência, principalmente, de suas duas vizinhas: França e Alemanha. “Nós falamos que nossa culinária é uma combinação da qualidade francesa e quantidade alemã”, brinca Nicole. 

Faltando apenas agendar nova data, os envolvidos e participantes da iniciativa já estabeleceram o seguimento da parceria para a realização de novas oficinas para o decorrer do ano.

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