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Formandas de Gestão Hospitalar apresentam trabalhos em congresso de saúde pública

EVENTOS Data de Publicação: 15 jul 2020 16:39 Data de Atualização: 15 jul 2020 17:21

Formandas do curso superior de tecnologia em Gestão Hospitalar do Câmpus Joinville estão participando do 5º Congresso Paranaense de Saúde Pública/Coletiva, realizado nestas quarta e quinta-feira, 15 e 16 de julho, de forma on-line a partir de Londrina-PR. Elas tiveram três trabalhos selecionados para a 6ª Mostra Paranaense de Pesquisas e Relatos de Experiências em Saúde, que faz parte do congresso geral.

Graciane Hagedorn e Juliane Fock são autoras do trabalho “Caracterização da gestão de saúde no município de Balneário Barra do Sul/SC”; Maria Eduarda de Souza apresenta “O perfil socioeconômico dos usuários que interromperam o tratamento no Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas de Joinville/SC nos anos de 2016-2018”; e Kelly Marianny Rosa e Maria Eduarda de Souza relatam “O atendimento ofertado aos imigrantes haitianos nas unidades de saúde pública do bairro Costa e Silva – Joinville/SC”.

A exposição em formato pôster digital conta com projetos de pesquisas em oito eixos temáticos ligados ao tema Cuidado em saúde a serviço da vida. Resultantes de trabalhos de conclusão de curso (TCC) defendidos em 2019.2, com orientação da professora Andrea Heidemann, os artigos também estão selecionados para o IX Congresso Nacional de Serviço Social em Saúde, que acontece de 22 a 24 de setembro, em Ribeirão Preto-SP, também em edição on-line.

Conheça os trabalhos

Com o objetivo de caracterizar a gestão municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Balneário Barra do Sul, Graciane e Juliane analisaram categorias de comando único, gestão, financiamento, gastos, controle social e recursos humanos, a partir de pesquisa documental com base nas resoluções do conselho municipal de saúde, decretos e planos municipais de saúde.

“É fundamental que o município invista não somente na ampliação da rede, mas também no sentido de que os dados estejam públicos e, assim, proporcione a efetivação dos espaços de controle social”, concluem as autoras do trabalho “Caracterização da gestão de saúde no município de Balneário Barra do Sul/SC”.

Também foi por meio de pesquisa documental, utilizando-se os prontuários dos usuários, que Maria Eduarda traçou “O perfil socioeconômico dos usuários que interromperam o tratamento no Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas de Joinville/SC nos anos de 2016-2018”. Os Caps são pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, sendo constituídos por equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar.

Com o levantamento, Maria Eduarda chegou ao perfil da maioria dos evasores do tratamento. “São adultos, com idade entre 30 a 49 anos; masculinos; cor branca; solteiros; somente com um filho; residem com a família; apresentam patologia na família, como abuso de substância; com ensino fundamental incompleto; desempregados; autônomos; naturais de Joinville; em situações de rua; localizados na região sudeste; tabagistas; fazendo consumo abusivo de álcool; utilizando somente uma substância; já foram internados em clínica terapêutica; realizaram de duas a cinco consultas antes de interromperem o tratamento; e são procedentes de demandas espontâneas”, enumera.

Maria Eduarda também fez dupla com Kelly Marianny na pesquisa “O atendimento ofertado aos imigrantes haitianos nas unidades de saúde pública do bairro Costa e Silva – Joinville/SC”, em que foram realizadas entrevistas com trinta profissionais da saúde para conhecer as suas percepções sobre o atendimento a estes usuários. “Os resultados apontam que os profissionais de saúde entrevistados compreendem o processo de inclusão dos imigrantes no SUS, mas encontram dificuldade principalmente no que diz respeito à compreensão das questões culturais e de gênero do universo dos haitianos”, relatam as pesquisadoras.

Elas explicam que o maior desafio identificado é a comunicação em decorrência do não domínio do idioma, mas que algumas ferramentas já são utilizadas pelos profissionais de saúde para minimizar o problema, como aplicativos de tradução, por exemplo. “Com base nos resultados desse estudo, sugere-se que o município fortaleça os debates acerca desta temática e proporcione para as equipes de saúde espaços de reflexão e de capacitação acerca da inclusão dos imigrantes em todas as políticas públicas”, concluem.

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