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Em vídeo, servidores do Câmpus Araranguá se apresentam em Libras

CÂMPUS ARARANGUÁ Data de Publicação: 11 nov 2020 10:24 Data de Atualização: 04 jan 2021 09:33

Atentos à crescente entrada de alunos surdos na instituição, servidores do Câmpus Araranguá produziram um vídeo no qual professores do curso técnico em Eletromecânica se apresentam em Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). O vídeo é resultado de um processo mais amplo de capacitação interna dos servidores, que vem sendo realizado pelo Núcleo de Acessibilidade Educacional, com o objetivo de promover a inclusão dos estudantes surdos no IFSC.

Entre agosto e setembro deste ano, o NAE realizou um curso básico de Libras voltado para os servidores do Câmpus, especialmente os professores do curso técnico em Eletromecânica, que tem recebido alunos surdos nos últimos processos seletivos. Os servidores puderam entender melhor as necessidades e desafios da comunidade surda, sua história e suas formas de se comunicar, aprendendo sobre gramática, sintaxe e organização da Libras, estratégias de ensino e atividades práticas relacionadas à língua de sinais.

“A formação teve como objetivo oportunizar o conhecimento da Libras e refletir sobre as estratégias mais adequadas para a educação de surdos, favorecendo a comunicação entre surdos e ouvintes no desempenho das atividades pedagógicas e profissionais e nas relações sociais com os servidores da educação e das áreas afins”, explica a coordenadora do projeto, Jaqueline Beatriz dos Santos.

Professor do curso técnico em Eletromecânica, Ariel Teixeira conta que ficou surpresou com a riqueza de detalhes da língua de sinais. Mesmo em pouco tempo, a capacitação já ajudou os servidores a se comunicarem com três pessoas surdas em encontros realizados durante o curso.

“O Câmpus Araranguá tem um histórico de atendimento a alunos surdos que orgulha nossa comunidade. Atualmente temos dois alunos surdos no curso técnico concomitante em Eletromecânica e essas iniciativas são essenciais para o melhor atendimento destes alunos e de toda comunidade surda da região”, afirma o professor.

Ao final do curso, cada servidor participante recebeu um sinal da comunidade surda, equivalente ao seu nome em língua de sinais. Os professores do curso então gravaram um vídeo se apresentando aos alunos surdos. O retorno foi tão positivo que o NAE pretende ampliar o projeto, com a participação de mais servidores e também da comunidade externa.

“O NAE compreende que propostas como essas contribuem não só para o melhor desempenho e relação entre alunos surdos e professores ouvintes, mas também ajudam na construção de um ambiente com práticas e atitudes mais inclusivas, possibilitando que o IFSC se torne um ambiente educacional que, cada vez mais, respeita, acolhe e proporciona uma educação de qualidade para todos e todas, independente de suas características”, afirma Jaqueline.

Participaram do projeto os tradutores de Libras do Câmpus Araranguá, Jaqueline Beatriz dos Santos, Patrícia Ronconi e Anderson Nunes, o professor de Educação Especial Gabriel Bertozzi e a técnica especializada em atendimento a pessoas com deficiência, Luciane Lummertz Aguiar.

CÂMPUS ARARANGUÁ ENSINO

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