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Seminário reúne, de forma virtual, servidores e estudantes para discutir a curricularização da Extensão

EVENTOS Data de Publicação: 13 nov 2020 10:58 Data de Atualização: 13 nov 2020 20:03

O 2º Seminário de Curricularização da Extensão, que aconteceu terça (10), quarta (11) e quinta-feira (12), tinha como meta principal ampliar a discussão sobre o tema, mas visando principalmente a prática. O objetivo foi cumprido na medida que o evento contou com 401 inscritos, inclusive de servidores de outras instituições e institutos federais, sem contar o fato de que somente a cerimônia de abertura teve mais de 800 visualizações. O seminário visou ainda dar sequência aos trabalhos da Resolução nº 40/2016, que trata do processo de implementação de atividades de extensão nos currículos dos cursos superiores.

Para a diretoria de Extensão (Direx) da Pró-reitoria de Extensão e Relações Externas (Proex), a expectativa é que após essa experiência os participantes consigam estabelecer um plano de trabalho em relação à inserção da extensão no currículo. Assim, o evento discutiu, em mesas redondas e mostra de pôsteres de relatos de experiências, as fases da extensão, registros das ações, o porquê da extensão no currículo, e a construção da Carta de desafios e compromissos com a curricularização da extensão, que você tem na íntegra no vídeo que segue abaixo.

Carta de desafios e compromissos

O evento foi finalizado com a leitura da Carta de desafios e compromissos com a curricularização da Extensão. Este encerramento contou com a presença virtual da diretora do Câmpus Gaspar, Ana Paula Kuczmynda da Silveira, do professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Geraldo Coelho, da técnica administrativa do Câmpus Araranguá, Jaqueline Steffens, técnica-administrativa do Câmpus Araranguá, e da estudante do mesmo Câmpus, Stella Moreira de Souza.

“A Extensão precisa ser um projeto institucional, um projeto de câmpus muito mais que um projeto pessoal como muitas vezes o é! Um projeto de gente, com gente, para gente e sobre gente!”, defende Ana Paula. O posicionamento teve o apoio da servidora da Pró-reitoria de Entensão do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Cleidenedia Oliveira: “concordo com Ana, temos que acabar com a pessoalidade nos projetos e torná-los institucionais!”, publicou ela no chat do evento.

Professor da Universidade Federal da Fronteira Sul, Geraldo Coelho, diz que a extensão pode funcionar como o eixo integrador, onde as diferentes disciplinas vão convergir. “Mas para isso os professores deverão abrir mão de seu domínio absoluto dentro de cada disciplina, para que eles possam trocar ideias e fazer um planejamento coletivo”, argumenta ele.

A Carta coloca que a extensão é, juntamente com o ensino e com a pesquisa, componente indissociável do fazer universitário. Inicia com o questionamento: Por que fazemos o que fazemos??? Acompanhe o encerramento do evento e a leitura da Carla, na íntegra:

Lançamento

A programação do seminário abriu espaço também para o lançamento do livro Caminhos para a curricularização da extensão, de autoria de Tomé Frutuoso e Douglas Juliani, servidores do IFSC. O e-book vem para contribuir com a extensão brasileira no debate da sua curricularização e, também apresenta a possibilidade de unir as ações feitas no IFSC com outras possíveis estratégias desenvolvidas por outras instituições, e assim, potencializar o suporte à curricularização da extensão em nível nacional.

Tomé conta que o livro é fruto de sua dissertação de Mestrado no Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT). “Ele mostra algumas experiências do IFSC e aponta alguns caminhos para a curricularização da extensão no Ensino Superior. Fiz análise documental dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) dos cursos de graduação do IFSC, identifiquei quais cursos tinham passado pelo processo de curricularização, entrei em contato com as coordenações de alguns cursos que apresentam melhor adequação às resoluções e, com todos esses dados, construímos um site com material teórico, dicas para a curricularização da extensão e exemplos de PPCs de cursos que já passaram pelo processo”, relata o servidor.

Segundo ele, apenas 11,1% dos cursos superiores estão adequados ao que é exigido pelas regulamentações, ou seja, quase 90% dos cursos precisam ser atualizados até 2021, fato que demandará muito esforço institucional em sensibilização e capacitação dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs). “A Educação será atingida plenamente quando a indissociabilidade ocorrer de fato, quando o ensino e a pesquisa não se dissociarem, não se separarem da extensão, nem se distanciarem entre si. A prática extensionista é um direito constitucional indissociável ao ensino e à pesquisa, cabe às instituições de ensino superior garantir esse direito”, afirma Frutuoso.
O livro está disponível para download gratuito no site da editora.

Seminário

Para aqueles que não conseguiram acompanhar os debates, o evento está disponível no you Tube, na playlist do seminário.

O evento foi organizado pela Pró-reitoria de Extensão e Relações Externas, Câmpus Criciúma do IFSC e Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc).

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