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Câmpus Chapecó promove visita virtual a um dos mais importantes experimentos de Física Moderna e Contemporânea do mundo

EXTENSÃO Data de Publicação: 24 nov 2020 13:05 Data de Atualização: 24 nov 2020 13:23

O Câmpus Chapecó do IFSC vai promover, na sexta-feira (27), às 16h, uma visita virtual ao Solenóide de Múon Compacto (CMS) da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). O evento é uma oportunidade de aprender mais sobre o mundo das partículas e de fazer perguntas aos cientistas que investigam a área. A atividade será em português, aberta à comunidade e haverá certificação de participação. Para se inscrever e receber as informações de acesso à sala virtual, é necessário preencher este formulário eletrônico.

A visita faz parte das atividades do projeto de extensão "Física e Cultura Moderna e Contemporânea", coordenado pelos professores de Física do Câmpus Chapecó Camila Gasparin e Alencar Migliavacca. “Visita virtual é um pouco diferente de palestra, eles fazem uma fala inicial, mas ela se constrói muito mais nas respostas às perguntas dos participantes”, explica a professora Camila Gasparin.

Camila ainda destaca a possibilidade de conhecer o experimento de dentro. “O LHC está desligado, isso quer dizer que os experimentos que ficam ao longo dele estão abertos, o que é excelente. Há alguns dias, o CMS estava fazendo visitas virtuais de dentro da caverna, isso quer dizer que o experimento está aberto e a gente consegue ver as partes dele. Parece, ao que tudo indica, que a gente também vai ter essa oportunidade, são oportunidades extremamente raras”, afirma.

Entenda melhor

A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) é considerada o maior laboratório de física de partículas do mundo e está localizada na Suiça. Dentro do CERN, estão localizadas experiências como o ATLAS, um dos principais experimentos do Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider – LHC).

O LHC, por sua vez, trata-se, segundo o próprio laboratório, de um acelerador de partículas executado por uma colaboração internacional. Ele está dentro do Solenoide de Múon Compacto (Compact Muon Solenoid – CMS), outro experimento, que detecta partículas que colidem feixes de prótons. Para se ter uma ideia, a construção do CMS utilizou mais de 2,5 mil pessoas de 180 diferentes institutos científicos.

A importância se dá, porque, o LHC e o CMS detectaram, em 2012, o bóson de Higgs, conhecido popularmente como “a partícula de Deus”, pois trata-se de uma partícula teoricamente surgida logo após ao Big Bang, que existia na teoria, até a execução do ATLAS. “Foi a confirmação de previsão teórica de partículas mais importante da década, senão do século”, destaca a professora Camila.

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