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Alunos do Ensino Médio desenvolvem sensor de peso para auxiliar supermercadistas em rupturas de gôndolas

INOVAÇÃO Data de Publicação: 10 dez 2020 10:20 Data de Atualização: 10 dez 2020 10:35

Carolina Volpato, Ana Carolina Conradi, e Vinicius Eyng cursam a quarta fase de Edificações. A Gabriele Bruening está na terceira fase de Eletrônica e Gil Ribas está na quarta fase de Eletrônica. Os cinco estudantes cursam o ensino médio técnico no Câmpus Florianópolis e venceram o Floripa Hack, que aconteceu de 6 a 14 de novembro, numa parceria com o Sebrae e Prefeitura Municipal da capital catarinense. 

O projeto, Smart Shelf, desenvolvido pelo grupo Potência, ficou em primeiro lugar na competição. Com o objetivo de evitar a ruptura da gôndola (falta de produtos nas prateleiras) dos supermercados, o sensor de peso é um dispositivo que quando submetido a uma pressão gera um sinal elétrico que é monitorado para saber se tem ou não produtos na prateleira. “O sensor de peso também identifica quando determinado produto é retirado da prateleira, e quando apenas 10% do peso total está restando, é enviado automaticamente uma mensagem para o sistema da empresa, assim otimizando o trabalho dos repositores e diminuindo muito a ruptura de gôndola. Esse sistema também pode ajudar a identificar furtos, apenas cruzando os dados do sensor de peso e do caixa, e auxiliar no data Science”, explica a integrante da equipe, Carolina Volpato.

Ela conta que a ideia surgiu durante o Floripa Hack, como projeto que atendia aos desafios propostos pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats). “Na primeira fase do hackathon, eu e a minha equipe desenvolvemos um programa utilizando sensor ultrassônico como solução para ruptura de gôndola, que é quando há produtos faltantes nas prateleiras, fazendo com que os clientes não consigam comprar o que desejam. Porém na segunda fase decidimos trocar o sensor ultrassônico pelo sensor de peso, já que o ultrassônico pode desenvolver alguns problemas no próprio mecanismo, precisando de manutenção mais frequente”, relata. 

Carolina explica que o sensor é adquirido pronto, para ser colocado embaixo da prateleira. “Pelo curto tempo não foi possível criar um protótipo na segunda fase.... e o preço médio do sensor é 15 reais, mas comprando em larga escala esse preço cai bastante”, adverte a estudante que participou pela primeira vez de iniciativas como essa: “foi uma experiência muito enriquecedora! Foi nosso primeiro hackathon, então tudo era novo, tínhamos que aprender enquanto fazíamos.

Para a aluna de Edificações, iniciativas como essas possibilitam ao aluno o aprendizado além do que é aprendido na escola. “Permite os estudantes a explorarem diferentes áreas de conhecimento, e se identificando com elas, assim, tendo mais certeza do que realmente gosta, ajudando na escolha de sua profissão. Além de proporcionar conhecimentos em diferentes áreas, o que enriquece muito um profissional”, finaliza.

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