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Câmpus Florianópolis conquista três medalhas e uma menção honrosa na Olimpíada de Matemática dos IFs

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS Data de Publicação: 26 nov 2020 16:54 Data de Atualização: 26 nov 2020 17:41

Estudantes do Câmpus Florianópolis conquistaram uma medalha de ouro, uma de prata, uma de bronze e uma menção honrosa na Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais (Omif), realizada de forma remota durante o mês de novembro.

De acordo com o professor Waldir de Souza, por conta do distanciamento social, este ano foi formado um grupo de Whatsapp e foram enviados desafios para que os participantes fossem treinando em suas casas.

Marcelo Augusto Vieira Lopes obteve a medalha de ouro e é aluno da quarta fase do curso técnico integrado ao Ensino Médio em Eletrônica. Sua participação em olimpíadas de conhecimento começou em 2015, na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Também já participou de competições nacionais e estaduais nas áreas de física, química, astronomia e da Mostra Brasileira de Foguetes. Ano passado, graças ao bom resultado na Olimpíada Catarinense de Química, conseguiu classificação para a Olimpíada Brasileira da mesma ciência, que será realizada em dezembro deste ano.

“Em 2015 comecei a participar de preparações presenciais, mas com o tempo fui aprendendo a estudar e me preparar sozinho também, então apesar de não termos treinamentos presenciais essa habilidade de estudar sozinho qme ajudou bastante nesse período”, conta Marcelo sobre o treinamento que normalmente é oferecido pelos professores da Assessoria de Matemática do câmpus.

Para conquistar o ouro, ele usou uma estratégia diferente. “Em olimpíadas que não tenho experiência eu geralmente começo fazendo as provas antigas, é um bom jeito de identificar pontos fracos, mas como o formato da OMIF nesse ano foi diferente eu decidi não fazer isso. Estudei áreas onde geralmente tenho dificuldade em outras olimpíadas de matemática através da internet, de alguns livros sugeridos no site da OBM e de questões de outras olimpíadas. A maior dificuldade técnica para mim nas olimpíadas feitas virtualmente é conseguir um local silencioso para estudar e fazer a prova”, conta.

Para o medalhista de prata, Gil Joffily Ribas, também na quarta fase de Eletrônica, a versão on-line da Omif acabou sendo mais fácil do que as edições anteriores das quais ele havia participado. Para ele, as olimpíadas de conhecimento são uma motivação a mais para estudar.

Já para Isabelli Cristhini da Silva, medalhista de bronze, mais do que motivação, as olimpíadas na área de matemática também oferecem diversão. “Gostei bastante das lives e da programação que fizeram para os eventos da segunda fase da Omif, tiveram diversos temas relevantes e ainda fiz uma oficina de aritmética modular. Eu me diverti bastante”.

Isabelli, aluna da quarta fase do curso técnico integrado em Química, participa de olimpíadas na área desde o sexto ano do Ensino Fundamental, quando conheceu a OBMEP e se apaixonou. “Meu sonho é ser professora de matemática, assim como também quero seguir carreira como pesquisadora. Geralmente quando falo isso e digo que me divirto solucionando os problemas, as pessoas se assustam”, conta, rindo. “Mas, o que mais gosto disso tudo é sempre tentar tornar a matemática mais acessível para as outras pessoas,, entar mostrar a matemática da forma que eu vejo (que veio principalmente pelas olimpíadas) ou, pelo menos, mostrar que ela não é um monstro de sete cabeças”.

Ela sentiu falta dos encontros presenciais. “Eu costumava estudar presencialmente com o João Antonio Espindola Teixeira , (que ganhou a menção honrosa nesse ano) e isso motivava muito, além de ser divertido. Na pandemia, estudamos algumas vezes por meio de chamadas. Acho que o que mais senti falta foi não ter um evento presencial da segunda fase, onde o estudante vai pra outro Estado e tem a oportunidade de conhecer várias pessoas e culturas diferentes”.

Sobre a Omif

A Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais (Omif) é uma competição de matemática direcionada para alunos do ensino técnico integrado ao ensino médio das instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica. É realizada em duas etapas: a primeira na escola do candidato e a segunda em um campus da rede federal de educação profissional e tecnológica que é definido a cada ano para sediar a olimpíada do ano subsequente. Excepcionalmente, em 2020, devido à pandemia de Covid-19, a OMIF foi realizada totalmente on-line.

O projeto nasceu no "Biênio da Matemática 2017-2018 Gomes de Sousa", uma lei instituída como parte da Agenda Positiva do ensino, pesquisa e inovação no país, cujo tema principal é “A Matemática está em tudo” e fez parte dos eventos comemorativos dos 10 anos da criação dos Institutos Federais brasileiros.

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