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Estudante do curso de Teatro do Câmpus Joinville ganha prêmio de melhor atriz em festival de curtas na Argélia

EVENTOS Data de Publicação: 10 fev 2021 11:27 Data de Atualização: 20 abr 2021 19:53

É de Santa Catarina e do curso técnico em Teatro do Câmpus Joinville a vencedora do prêmio de melhor papel feminino no The Digital Gate International Film Festival (DGIFF), na edição de janeiro de 2021 do festival de curtas realizado na Argélia com a participação de 17 países. Aos 16 anos, Alexandra Bittencourt interpretou a personagem Lari no curta-metragem “Nunca cai”, com produção de Maria Helena Budkevitz e direção e roteiro de Bruno Welington.

“Foi uma ótima experiência! Esse trabalho só me deu mais certeza ainda que é isso que quero para minha vida”, comemora a aluna Alexandra, que sonha em ser atriz profissional. “Significou que eu tenho capacidade pra isso e que as pessoas gostam do meu trabalho, não só por ganhar o prêmio, mas também pelos inúmeros elogios que recebi.”

E como se não bastassem a seleção do filme para o festival argeliano e o prêmio de melhor atriz, a conquista de Alexandra tem ainda mais um motivo para comemoração: “Nunca cai” foi sua estreia no cinema. Até então, ela só havia atuado no palco. “Há muita diferença entre tela e palco. No palco, somos mais livres para improvisar, e estamos mais acostumados a sermos mais exagerados. Já na tela temos que saber exatamente as nossas falas e sermos o mais natural possível”, explica.

Aluna de cursos de teatro desde os doze anos, Alexandra ingressou, no ano passado, na primeira turma do curso técnico concomitante em Teatro do IFSC em busca de aprendizado, experiência e do registro profissional na Delegacia Regional do Trabalho (DRT). “Eu espero que o curso me traga mais técnicas para aprimorar a minha interpretação, que continue abrindo novas oportunidades e me dando cada vez mais experiência nessa caminhada”, enfatiza a estudante.

Foi pelo curso de Teatro que Alexandra soube do teste para o filme e credita às técnicas aprendidas nas aulas o sucesso em dar vida à protagonista, mesmo com a preparação do elenco em curto período de tempo e a distância, por grupo de aplicativo de mensagens, devido à pandemia. O curta foi gravado em três dias às vésperas do último Natal, finalizado na sequência e já inscrito no festival. No dia 2 de fevereiro, o grupo recebeu a notícia sobre a premiação.

Conforme professor Samuel Kühn, ao passar no teste, Alexandra já foi com algumas ferramentas para ter uma boa compreensão do papel, como objetivo geral, objetivo de cena, monólogo interior e substituições, por exemplo. É que além das aulas regulares no curso de Teatro, suspenso em maio por causa da pandemia que inviabilizou a oferta das aulas práticas, Alexandra participou da oficina de interpretação da Técnica Chubbuck, um dos projetos de extensão desenvolvidos pelo curso no ano passado, como forma de manter a turma ativa, mesmo que de forma remota.

“O curso técnico em Teatro é um curso voltado para a prática, para a atuação em diversas frentes, em tudo que abarca a interpretação teatral - teatro, cinema, propaganda. Então, quando nossos alunos passam a ter experiência no palco ou na câmera, isso já os obrigam a usar as técnicas que estão sendo trabalhadas desde o primeiro dia e passam a entender a utilidade dessas ferramentas”, enfatiza Samuel, que, além de professor no IFSC, é ator e diretor teatral.

Sobre o curta

Nunca cai” é estrelado por Alexandra Bittencourt (Lari) e Anderson Roza (Vitor), que interpretam uma relação de conflito familiar. Em nove minutos e meio, a trama mostra as últimas horas de Lari na casa do pai antes de sua possível independência. Entretanto, segundo a sinopse, a raiva, a angústia, o medo e a solidão, que ambos carregam, revelam algo nunca mencionado.

“Como é um tema bem pesado, fiquei com medo de como fazer isso. Mas quis ser o mais natural possível, mostrar que a Lari queria sair dali, daquela casa, e ser independente. Mostrar que ela tinha medo, mas que não podia demonstrar. Por ser o primeiro trabalho, tive o dobro de dificuldades, mas dei meu melhor e gostei do resultado”, avalia Alexandra.

Todos os detalhes do filme, da pré à pós-produção, foram apresentados pela equipe produtora em um encontro virtual no dia 3 de fevereiro para a turma do curso de Teatro. Estiveram “presentes” os protagonistas Alexandra e Anderson, o diretor Bruno Welington e a compositora Maria Eugênia Otero, responsável pela trilha sonora original.

Realizado pela Pompa Filmes, o projeto de “Nunca cai” foi viabilizado pela Lei Aldir Blanc, com apoio da Unisociesc.

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