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“Sou o que sou através do IFSC”: do técnico ao superior, aluna do Câmpus Tubarão inicia carreira na TI

CÂMPUS TUBARÃO Data de Publicação: 22 mar 2021 08:40 Data de Atualização: 20 abr 2021 20:44

Em 2017, Bianca Wernke havia concluído o ensino médio, trabalhava em uma papelaria em Tubarão e estava em dúvida sobre qual faculdade cursaria. A dúvida não era só na cabeça, mas também no bolso: a relutância em ingressar no curso superior também tinha a ver com a dificuldade de pagar a mensalidade em uma faculdade privada.

“Fiquei sabendo do IFSC por uma vizinha”, conta Bianca, hoje com 23 anos. No Câmpus Tubarão, ela se interessou por se inscrever no curso técnico concomitante em Desenvolvimento de Sistemas, para tomar contato com uma carreira na tecnologia da informação. “Ainda havia dois pontos: era um curso gratuito e perto da minha casa”, diz.

Nos três semestres de duração do curso técnico, Bianca não cumpriu apenas o objetivo de conhecer uma possível área para se especializar. “A ideia era obter mais conhecimentos e abrir minha mente sobre o que fazer do meu futuro. Mas o curso transformou o meu futuro”, conta Bianca, que nunca havia tido contato com a área de desenvolvimento de sistemas. “Foi uma novidade boa, porque acabei gostando”. 

Bianca se formou no técnico e já se inscreveu no curso superior de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. 

No superior, aproveitou as oportunidades que o Câmpus oferecia, e uma delas foi fundamental. Através do setor de Estágios, se candidatou a algumas vagas na empresa Trier, especializadas em sistemas para o varejo. O primeiro trabalho foi como aprendiz em meio período, com um salário inferior ao que ganhava na papelaria. 

"Pensei com meus pais e acabei aceitando. Pensei: não tinha experiência e já estava na papelaria havia quatro anos. Poderia crescer dentro da empresa. Foi onde iniciei minha trajetória com essa oportunidade", diz Bianca. Trabalhando em meio período, pôde se dedicar ainda mais aos estudos e às atividades do curso, como na vez em que sua turma montou todo o laboratório de informática de uma escola pública de Tubarão.

Atualmente, Bianca está desenvolvendo, para o trabalho de conclusão de curso, um sistema para facilitar o fluxo de descarte e coleta de materiais recicláveis. Sua formatura está prevista para maio e agora ela tem um emprego em tempo integral na Trier, certa de que escolheu a área certa. "Sou o que sou hoje através do IFSC e da estrutura que a instituição me forneceu", conclui.

O professor Thiago Waltrik acompanhou Bianca desde o começo, no curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas, observando a dedicação e a pontualidade da aluna, que surpreendeu a todos no Câmpus quando decidiu seguir no curso superior. 

"Essa verticalização (curso técnico e curso superior) acabou contribuindo bastante para a aprendizagem dela. E acho que ela acreditou em nós, acreditou na proposta do IFSC de termos a educação como transformadora da realidade. Isso também demonstra que as mulheres cada vez mais estão conquistando seu espaço no mecado de Tecnologia da Informação", afirma o professor.

CÂMPUS TUBARÃO ENSINO

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