INSTITUCIONAL Data de Publicação: 22 mar 2021 21:01 Data de Atualização: 20 abr 2021 19:45
O Câmpus Criciúma do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) realiza nas próximas semanas as formaturas dos cursos técnicos e dos cursos de graduação. Em razão da pandemia e também das alterações impostas ao calendário acadêmico, serão as primeiras formaturas do Câmpus em formato não presencial.
No dia 26 de março, às 19h30, será realizada a formatura dos cursos técnicos integrados em Edificações, Mecatrônica e Química e do curso técnico concomitante em Meio Ambiente. Já no dia 20 de abril será a vez da formatura da graduação em Engenharia Mecatrônica. As cerimônias serão transmitidas pelo canal do IFSC no YouTube.
Para o diretor-geral Daniel Comin, as primeiras formaturas do Câmpus Criciúma neste período da pandemia a conclusão de um período de muitos desafios. "Servidores e alunos precisaram de muita dedicação, criatividade e resiliência para se adaptarem ao modelo de aulas não-presenciais. Todos precisaram sair das suas zonas de conforto. Os nossos professores, mais do que nunca, precisaram repensar as suas estratégias de ensino, buscando na distância do trabalho remoto o máximo de aproximação com os alunos. Foi um ano de muito aprendizado institucional. Várias barreiras precisaram ser transpostas para que pudéssemos continuar com a nossa missão de transformar a vida das pessoas por meio da educação profissional. Por isso, essas formaturas têm um significado especial. Talvez não sejam tão grandiosas quanto os eventos presenciais que já realizamos no Câmpus, mas representam a superação dos maiores desafios que já enfrentamos”, afirma.
Entre as turmas que se formam em março, uma delas tem uma razão especial para comemorar. Será a primeira formatura de uma turma do curso técnico concomitante em Meio Ambiente, que iniciou os estudos no segundo semestre de 2018 mas está conseguindo realizar a formatura apenas agora, exatamente em função da pandemia e das alterações que foram necessárias em algumas disciplinas e no calendário. De acordo com o professor Pedro Rossi, coordenador do curso, a quarta e última fase do curso, onde estão concentradas uma quantidade maior de atividades práticas e a realização do trabalho de conclusão de curso, teve que ser adaptada para que os alunos pudessem concluir os estudos.
“Confesso que para o curso e, principalmente, para os estudantes, essa não foi a melhor forma de completar o curso, mas não podíamos ignorar a situação e deixar de fazer algo para minimizar os impactos. Os professores que atuam no curso foram fantásticos neste sentido, sempre se desafiando e buscando formas de contornar a situação. Com dedicação temos buscado estimular a permanência dos alunos no curso, evitando o abandono”, destaca o professor.
Formanda na graduação em Engenharia Mecatrônica, Katiane Medeiros acredita que as atividades não presenciais foram a forma necessária de concluir o curso, em razão das medidas de segurança sanitárias. “Graças ao esforço conjunto entre os alunos e professores, foi possível solucionar os problemas que tivemos ao longo desse último ano. Acredito que o impacto que tivemos na formação pôde ser sentida maior nas aulas práticas, mas acredito que com o uso de simuladores e disponibilidade dos materiais para realizar as atividades em casa esse problema pôde ser solucionado”, diz a aluna, que soube aproveitar sua passagem pelo IFSC. Além de atuar como bolsista em diferentes projetos de pesquisa, Katiane integrou a equipe de robótica do Câmpus que disputou em 2017 a Robocup, no Japão, e realizou um intercâmbio em Portugal pelo Programa de Intercâmbio Internacional para Estudantes do IFSC (Propicie), em 2018.