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Alunos de Engenharia Mecatrônica criam soluções automatizadas para residências

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS Data de Publicação: 28 mai 2021 17:27 Data de Atualização: 28 mai 2021 17:37

Como parte da disciplina de Projeto Integrador II,da quinta fase do curso de Engenharia Mecatrônica, os estudantes tiveram que criar soluções para automação de equipamentos domésticos. E as ideias foram pra lá de criativas: sistema de automação de janelas, portas automatizadas (duas equipes fizeram projetos, confira aqui e aqui), alimentador para animais domésticos e uma caixa de areia para gatos que se limpa sozinha.

“As soluções encontradas pelas equipes foram válidas, considerando que os estudantes estão na metade do curso e praticamente iniciaram as unidades curriculares profissionalizantes”, conta Aurélio da Costa Sabino Netto, que ministrou a disciplina este semestre, junto com o professor Cláudio Abílio da Silveira.

Cada uma das cinco equipes deveria pensar num produto e, ao final, apresentar também um vídeo no Youtube. “Como o semestre foi todo realizado em Atividades Não Presenciais (ANP), precisávamos contar com a infraestrutura que eles tinham disponíveis. Os materiais foram comprados com recursos do IFSC e algumas equipes usaram recursos próprios também. Eles mandavam os desenhos das peças que seriam necessárias e nós (professores) fabricamos nas aulas usando impressão 3D e corte a laser”, explica Netto.

Para Felipe Wallace Neiverth, apesar de não ser o ideal, as atividades em ANP produziram aprendizado adequado à formação. “Eu acredito que a nossa equipe conseguiu desenvolver bem o projeto (caixa de areia autolimpante). Fizemos os projetos nos softwares, conforme aprendido nas aulas e a diferença é que os professores é que imprimiam. Ficou faltando a parte da mão na massa, de aprender a usar as máquinas disponíveis no IFSC – máquina de corte a laser, torno. Mas isso a gente repõe quando passar tudo isso”.

Ao mesmo tempo em que sente essa lacuna, Neiverth diz que outros aprendizados vieram e que não teriam acontecido se não fossem as ANP, como mais autonomia, organizar a questão da distância, logística, divisão de tarefas. “Eu até lembrei que há um tempo atrás, o Ivair Gontijo, que é um engenheiro brasileiro da Nasa, deu uma palestra no IFSC e ele comentou que eles trabalhavam a distância. E eles faziam reuniões e os trabalhos com engenheiros do mundo todo. Aprender a trabalhar assim é muito válido, provavelmente muitos de nós iremos trabalhar assim”.

Mikael Bueno da Silveira, da equipe que fez o alimentador automático para animais de estimação, ressalta também a dedicação dos professores. Para ele, a disponibilidade e atenção dos dois docentes foi fundamental para o sucesso e aproveitamento da disciplina. “Para mim é muito mais difícil me organizar para o estudo estando em casa, pois sempre alguma coisa interrompe. Assim com os alunos estão sendo mais exigidos para ter essa organização de estudos, os professores estão trabalhando muito mais, às vezes tirando até do próprio bolso, para garantir que a gente aprenda de forma efetiva”.

Para o professor Sabino Netto, os protótipos foram de muita qualidade e elogia a dedicação da turma. “Claro que precisariam de melhorias e maior investimento para se tornarem produtos de mercado. Mas, para nós, professores, foi gratificante perceber que, mesmo numa situação de pandemia, os alunos puderam correlacionar os conhecimentos adquiridos ao longo do semestre letivo para desenvolver produtos mecatrônicos envolvendo automação residencial e internet das coisas. Esperamos que estas oportunidades proporcionadas pelos projetos integradores contribuam para uma formação com um bom balanceamento entre teoria e prática, formando profissionais empreendedores e alinhados para as novas demandas do mercado de trabalho”.

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