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Alunos do Câmpus Caçador estudam método para organizar salas com distanciamento físico

ENSINO Data de Publicação: 02 jul 2021 14:29 Data de Atualização: 02 jul 2021 14:47

Manter-se fisicamente distante das outras pessoas é uma das formas de prevenção ao contágio pela Covid-19, ao lado de outras medidas como o uso de máscaras faciais, higienização das mãos e etiqueta respiratória. Porém, a organização de espaços fechados com assentos fixos – como salas de aula, laboratórios ou até mesmo locais de uso público como teatros e cinemas – pode ser um desafio para os gestores desses locais.

Atentos a essa problemática, dois estudantes da nona fase do curso de Engenharia de Produção do Câmpus Caçador desenvolveram projetos que poderão auxiliar o trabalho de organização dos espaços didáticos quando as atividades presenciais forem retomadas. A ideia é distribuir a quantidade máxima de pessoas em salas de aula e laboratórios, por exemplo, garantindo o distanciamento físico mínimo e, assim, a segurança sanitária.

O professor Bruno Vieira, orientador dos dois trabalhos, explica que o problema mais amplo pode ser dividido em dois grandes tipos, cada um com uma resolução matemática possível: primeiro, estabelecer a ocupação em locais com assentos fixos, como é o caso dos laboratórios de informática; e segundo, organizar a ocupação em locais com assentos móveis, como as salas de aula. Nos dois casos, pode-se ter o objetivo de maximizar o distanciamento para um número específico de pessoas, ou então encontrar o número máximo de pessoas que podem ser colocadas em uma sala, respeitando o distanciamento mínimo.

O projeto do aluno José Lucas de Lourenssi aplica técnicas da disciplina de Pesquisa Operacional no desenvolvimento da metodologia, pensada especificamente para os espaços do câmpus. Ele fez mapeamento das salas com indicação da ocupação máxima de cada espaço, considerando um público de 30% da capacidade, 50% e lotação total. As soluções já foram apresentadas ao grupo responsável pelo Plano de Contingência do Câmpus Caçador, que irá adotá-las na próxima atualização do documento. Os detalhes técnicos para o caso de ocupação de laboratórios com assentos fixos podem ser conferidos neste vídeo.

Dado que nem todos dominam a área de Pesquisa Operacional, o modelo de José Lucas será transposto para o software desenvolvido pelo estudante Fabiano Alberto da Rosa. A ideia é que o recurso seja interativo e facilmente utilizável para o planejamento de ocupação de espaços. “No caso de assentos móveis, o usuário irá inserir a largura da sala, comprimento e número de alunos. No caso de assentos fixos, o usuário deve inserir as coordenadas de cada assento, o valor do distanciamento mínimo e irá escolher entre maximizar número de pessoas, ou maximizar o distanciamento mínimo, caso prefira informar um número estabelecido de pessoas”, detalha o professor Bruno Vieira.

Ambos os projetos de TCC foram apresentados na noite de quinta-feira (1º de julho) e serão desenvolvidos durante a disciplina final do curso. O estudante Fabiano já concluiu a parte lógica do software e está em processo de finalização da interface gráfica, mas, segundo o orientador Bruno Vieira, não há data prevista para o lançamento. Quem quiser manifestar interesse na adoção do sistema em seus câmpus pode contatar o professor Bruno Vieira pelo e-mail bruno.vieira@ifsc.edu.br.

 

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