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Eletropostos são instalados no Câmpus Florianópolis

PESQUISA Data de Publicação: 27 jul 2021 09:53 Data de Atualização: 27 jul 2021 10:02

Neste mês, o Câmpus Florianópolis do IFSC passou a contar com dois eletropostos, que são estações de carregamento de veículos elétricos. As fontes de abastecimento, instaladas dentro de um laboratório e no pátio interno de estacionamento, são as primeiras de sete que serão instaladas como parte do projeto “Inserção de Veículos Elétricos em Frotas Públicas, através da Conversão de Veículos a Combustão Para Tração Elétrica”, realizado em parceria com a Celesc e aprovado na Chamada Estratégica de Projetos da Aneel n° 22/2018 - Desenvolvimento de Soluções em Mobilidade Elétrica Eficiente. A previsão é que até o final do ano os demais eletropostos sejam instalados em órgãos públicos da capital e também seja possível a utilização de um carro elétrico compartilhado entre os servidores.

Os eletropostos instalados neste mês no IFSC foram os de carga rápida de 22Kw. Neste tipo de ponto de recarga, um veículo elétrico demora uma hora para ter sua bateria carregada completamente, o que lhe confere uma autonomia de 300 km para rodar. Os testes estão sendo feitos com um automóvel Renault Zoe, adquirido com recursos do projeto.

O professor do IFSC Adriano Bresolin, responsável pelo projeto e pelo grupo de pesquisa Emol - que engloba as diversas iniciativas do Câmpus Florianópolis na área de mobilidade elétrica - destaca que, além de não gerar gases poluentes para o meio ambiente, o veículo elétrico representa uma economia para o usuário. “A proporção é 1 para 5, ou seja, uma economia de 80% em relação à gasolina”, enfatiza. 

No futuro, o professor acredita que será possível, inclusive, que as pessoas não tenham custo com o abastecimento. “Além de ter um custo mais barato com carro elétrico, existe a possibilidade de chegar a ter de graça”, afirma considerando a geração de energia num eletroposto caseiro abastecido a partir de placas solares. “Ninguém tem um posto de gasolina em casa e você pode ter um posto de combustível elétrico em casa porque você pode gerar energia solar”, destaca Bresolin.

Ao todo, quatro eletropostos serão instalados no Câmpus Florianópolis, sendo que a intenção é que um deles seja disponibilizado para a comunidade pelo estacionamento do lado externo do câmpus. Os outros eletropostos serão instalados em órgãos públicos localizados na capital, sendo um do Poder Judiciário, outro do Poder Executivo e outro do Poder Legislativo. 

A segunda etapa depois da instalação dos eletropostos será o compartilhamento de um carro elétrico entre os órgãos. Para isso, será instalado no veículo um aparelho controlado pelo celular que permitirá que os servidores reservem o carro para seu uso.  “A ideia era que o carro fosse compartilhado por vários órgãos ao mesmo tempo, mas, em função da pandemia, vamos fazer restrições para que não sejam muitas pessoas utilizando o mesmo carro. Então vai ficar um período em cada órgão para ter um fluxo de pessoas menor”, explica Bresolin.

Por enquanto, o veículo Renault Zoe já está disponível para uso dos servidores do Câmpus Florianópolis. Além da instalação dos eletropostos, o projeto trabalha ainda com a conversão de dois veículos a combustão para elétricos doados pela Polícia Federal

Sobre o projeto 

O projeto “Inserção de Veículos Elétricos em Frotas Públicas, através da Conversão de Veículos a Combustão Para Tração Elétrica” conta com 16 pesquisadores do Câmpus Florianópolis nas áreas de motores, eletrônica, automobilística, eletrotécnica e mecânica, além de alunos bolsistas do ensino técnico e superior e mais dois alunos bolsistas de mestrado. O objetivo principal do projeto é desenvolver uma plataforma de conversão de carros movidos a gasolina para motorização elétrica, ou seja, desenvolver um sistema ou kit de conversão com baixos custos e acessível. Existem ainda uma série de objetivos secundários, como contribuir para redução dos impactos ambientais produzidos pelos veículos a combustão da frota pública, propiciar economia nos gastos públicos, fortalecer os cursos de automobilística e eletrotécnica do IFSC e formação de mão de obra qualificada. “Apesar de serem colocados como secundários, são objetivos de grande importância social, econômica e ambiental”, reforça Bresolin.

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