EXTENSÃO Data de Publicação: 23 set 2021 09:57 Data de Atualização: 09 nov 2021 18:29
Estudantes do Câmpus Araranguá desenvolverão até o fim do ano três projetos de extensão que atendem a demandas da comunidade. Os projetos foram aprovados no edital Protagonismo Discente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), que incentiva os alunos da instituição à prática extensionista.
O resultado foi publicado no começo de setembro e o Câmpus Araranguá teve três projetos aprovados. Os estudantes agora têm até o final do ano para colocar em prática as propostas que buscam atender a demandas específicas das comunidades do entorno do IFSC e contribuir com a formação técnica e cidadã dos discentes.
Coordenado pela professora Suzy Pascoali, o projeto “Ampliação da visibilidade das Mulheres brasileiras na Ciência” vai desenvolver ações nas redes sociais para difundir junto à comunidade a participação das mulheres brasileiras no meio científico. A partir de uma pesquisa sobre mulheres na ciência, os alunos criarão materiais informativos para as redes sociais e avaliarão, antes e depois, a percepção da comunidade sobre o tema.
“Espera-se uma mudança na forma de pensar dos participantes da comunidade do vale do Araranguá, principalmente nas pessoas do Câmpus Araranguá. Para além disso, com o uso das plataformas, pretende-se alcançar um público maior do que o estimado e objetiva-se, além de divulgar a ciência, incentivar mulheres e m-eninas a serem cientistas”, diz o texto do projeto, que será executado pelos estudantes Patrik Rodrigues, Vinícius Alexandre, Gabriel Pidhorodeckyj, Cecília de Oliveira e Olívia de Souza.
Outro projeto aprovado pelo Câmpus Araranguá vai proporcionar aulas de reforço escolar para estudantes de ensino médio atendidos pela Casa da Fraternidade, instituição de assistência social que atua desde 1987 no município.
No projeto, coordenado pela professora Nayara Salbego, os estudantes Victoria da Silva, Emily da Silva, Diana Plácido, Aldrin da Silva e Enzo Bundchen, sob supervisão de professores do Câmpus, vão planejar e desenvolver atividades didáticas de reforço escolar em formato online para os adolescentes atendidos pela instituição. Além de realizar as atividades didáticas, os alunos do IFSC pretendem também avaliar quais os recursos didáticos e tecnológicos foram mais efetivos no processo de ensino e aprendizagem. Os resultados da pesquisa serão apresentados em eventos acadêmicos e científicos.
O terceiro projeto pretende produzir uma série de programas em áudio para falar das práticas educacionais inclusivas desenvolvidas no IFSC. A ideia é inspirada na plataforma de compartilhamento de práticas educacionais inclusivas desenvolvida por professores do IFSC, que divulga conteúdos elaborados por professores das redes pública e privada e de todas as modalidades e níveis de ensino do país.
Sob coordenação da professora Bruna Savi Tonelli, os alunos Filipe Alves, Eduarda Padilha, Cristina Lorenzetti e Jackeline Mattos vão inicialmente coletar as práticas desenvolvidas pelos câmpus do IFSC, entrevistar professores, alunos e comunidade externa envolvidos nos projetos, e gravar podcasts que são disponibilizados em um site, possibilitando que o público cego possa utilizar leitores de tela. A série será intitulada “Caçadores de Inclusão”.
“Além de ser uma alternativa que contribui ao acesso à informação, sendo uma de suas principais características estar disponível a qualquer momento, o uso de recursos com áudio nas práticas pedagógicas tem entre suas vantagens a utilização para uma didática-metodológica, dentro ou extraclasse. Outra vantagem é o seu apoio às pessoas com ritmo de aprendizagem mais lento, que precisam de mais tempo para assimilar informações, assim como também as pessoas com deficiência visual”, diz o projeto.
Quer saber mais sobre o que é o protagonismo discente? Acesse o post do Blog do IFSC clicando aqui.