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Estudantes do Câmpus Florianópolis conquistas seis medalhas em Olimpíada de Matemática

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS Data de Publicação: 03 nov 2021 17:38 Data de Atualização: 03 nov 2021 17:52

Estudantes do Câmpus Florianópolis conquistaram seis medalhas na Olimpíada de Matemática das Instituições Federais (Omif): Marcelo Augusto Vieira Lopes levou o ouro; Leonardo de Sousa Marques e João Antônio Espíndola Teixeira ficaram com a prata e Renata Graupen Figueiredo, Gabriel Alves Braz e Marcelo Miguel Alves da Silva conquistaram o bronze.

Marcelo, aluno do curso técnico integrado em Eletrônica, já é veterano em olimpíadas do conhecimento.“Comecei a participar no sexto ano do ensino fundamental, em 2015, quando, sem conhecer muito sobre esse mundo das olimpíadas, consegui passar para a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), e consegui conquistar uma medalha de ouro. Na cerimônia nacional foi que realmente me apaixonei por matemática, era um local com muitas pessoas diferentes, mas com uma paixão em comum pela matemática, e muitas oportunidades de aprendizado. Desde então, participo em todos os anos”, conta.

Ele entrou no IFSC em 2019 e passou a participar também das competições de física e química e, em 2020, competiu também na Olimpíada Brasileira de Astronomia (Oba). “Além das olimpíadas de matemática, física, astronomia e química, que costumo participar, também participei da olimpíada de informática no ano passado. Neste ano participei da olimpíada de robótica, consegui uma medalha de prata na  International Astronomy and Astrophysics Competition (IAAC - olimpíada internacional de astronomia, aberta a todos os estudantes até o nível universitário), e medalhas de ouro na Omif e na Oba. Ainda estou participando de olimpíadas que ainda não terminaram suas edições deste ano, como a OBMEP, Olimpíada Brasileira de Física (OBF), Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) e a  International Youth Math Challenge (IYMC - uma olimpíada semelhante à IAAC, mas de matemática)”, conta. “Acredito que, apesar de ser muito bom conseguir medalhas, elas são o resultado final de muita dedicação. O que realmente me motiva é a vontade de entender como as coisas funcionam, e essa motivação que me leva a estudar e aprender a resolver problemas mais difíceis, o que no final pode resultar em algumas premiações se eu realmente estiver bem preparado, tanto em questão de técnicas quanto psicologicamente. No fundo, acredito que a participação em olimpíadas acaba ensinando muito por conta da exposição a problemas mais complexos, independente do resultado obtido pelo estudante”.

Marcelo conta que a maior parte de seus estudos é por livros, resolvendo problemas e exercícios – mas que os encontros presenciais com os colegas de IFSC fazem falta. “Para mim, é uma boa forma de se preparar, tanto em questão de técnicas de resolução, quanto na questão psicológica. Eu me sinto mais confiante quando estudei, mesmo que não tenha sido muito, e isso acaba diminuindo a ansiedade e ajudando no foco na hora da prova. Algo que sinto falta são os treinamentos presenciais, é muito divertido discutir sobre problemas e diferentes ideias de resolução, e acho que essas interações acabam sendo um pouco prejudicadas nos encontros a distância”.

Para ele, o conhecimento é usado muito além das competições. “Muitas vezes acabei utilizando conceitos que aprendi enquanto estudava para olimpíadas para resolver problemas de outras áreas, o que me ajudou inclusive a compreender várias matérias do meu curso. As olimpíadas ajudam a identificar pontos fortes e fracos no estudo, e incentivam o estudante a desenvolver uma organização melhor. Eu mesmo sempre tive dificuldade em organizar horários de estudo e manter uma consistência, e as olimpíadas têm me ajudado a melhorar isso”, finaliza.

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