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Lançamento de livro amplia reflexões sobre QVT no Câmpus Florianópolis

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS Data de Publicação: 12 nov 2021 17:06 Data de Atualização: 16 nov 2021 14:33

No dia 4 de novembro, o Programa Vida Ativa, do Câmpus Florianópolis, realizou uma live alusiva ao Dia do Servidor Público (comemorado em 28 de outubro), com o lançamento do livro “Gestão de Pessoas e Saúde do Trabalhador”, organizado pela professora doutora Suzana da Rosa Tolfo, do Programa de Pós-graduação de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Suzana apresentou aspectos do livro e saúde do trabalhador com a participação da servidora do IFSC Milena Garcia da Silva, psicóloga, mestre em Saúde Mental/Atenção Psicossocial, uma das autoras do livro e também integrante do Núcleo de Estudos de Processos Psicossociais e de Saúde nas Organizações e no Trabalho (Neppot) da UFSC.

A Assistente em Administração com formação em Psicologia e coordenadora da comissão permanente do programa Vida Ativa, Eliane de Pinho, fez a mediação da conversa e destacou a importância da realização desse tipo de palestra para a comunidade do câmpus. O Vida Ativa tem como objetivo melhorar a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e foi instituído em 2019, após o Plano institucional de QVT, elaborado em 2017 e 2018 pela Reitoria.

“De 2014 pra cá, quando começou a atuação da Coordenadoria de Saúde Ocupacional, o câmpus teve um grande avanço na questão cultural sobre QVT. Os gestores de todos os níveis passaram a ter uma maior compreensão das causas dos adoecimentos, tanto físicos quanto mentais. Com a pandemia, as questões de qualidade de vida no trabalho, por quase dois anos em casa, vários aspectos, especialmente em relação à saúde mental, intensificaram-se”, conta Eliane.

Todas as quintas, das 15h às 16h30min (por enquanto, ainda remotamente), a comissão reúne-se para estudar sobre o tema, planejar atividades, ações e projetos e discutir problemas pontuais que são trazidos pelos membros. “Nós sempre ressaltamos que procuramos estabelecer medidas práticas que fujam daquilo que é chamado de ofurô corporativo”, explica a coordenadora, referindo-se a uma expressão cunhada pelo professor Mario Ferreira da Universidade Nacional de Brasília (UNB), um dos principais pesquisadores na área de qualidade de vida no trabalho no Brasil.

De acordo com Ferreira, o ofurô corporativo são uma série de práticas que têm impacto pontual e individual, mas não promovem melhorias nas condições de trabalho ou no ambiente profissional. “Uma forma bem fácil para entender é pensar em um trabalhador que tem dor crônica nas costas. Uma empresa ou instituição pode ir lá e oferecer sessões de massagem, alongamento, ensinar técnicas de meditação ou ioga. Vai ajudar o sintoma, mas não vai resolver se não houver investigação da causa. Esse trabalhador precisa de uma mesa mais ergonômica? Ele está, no seu ofício, carregando peso demais? As cadeiras são adequadas? Se as causas não forem pensadas e solucionadas, trata-se apenas do ofurô corporativo”, exemplifica Eliane.

No Câmpus Florianópolis, as atividades são sempre planejadas para provocar essa reflexão sobre problemas, suas causas e possíveis soluções, segundo a psicóloga. “Mesmo os eventos de lazer e informais, como o Café na Praça (que ganhou versão virtual com a pandemia), ou encontros para debater livros, sempre terão um momento de provocação a essa reflexão”.

Além dos membros nomeados em portaria, entre técnicos-administrativos e docentes, o grupo conta atualmente com dois estagiários do curso de Psicologia da UFSC. Qualquer servidor pode entrar em contato (e-mail: qvt.fln@ifsc.edu.br) com a comissão para tirar dúvidas, relatar alguma situação em seu ambiente de trabalho que prejudique a QVT e também participar das reuniões e passar a integrar o grupo.

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