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Guiamentos virtuais nas fortalezas são ferramenta didática em escola de Florianópolis

EXTENSÃO Data de Publicação: 25 nov 2021 16:45 Data de Atualização: 29 nov 2021 20:51

Crianças de 8 e 9 anos de idade curiosas em saber por onde os colonizadores chegavam na ilha de Santa Catarina, como era feita a defesa deste local, como doenças contagiosas eram contidas no século XVIII. Estas e muitas outras perguntas surgiram durante as aulas de uma turma do 3º ano da escola Praia do Riso, em Florianópolis, e foram aguçadas depois que elas puderam conhecer, sem sair da sala de aula, duas fortalezas que faziam parte do sistema defensivo da Baía Norte séculos atrás.

Os alunos assistiram aos episódios dos guiamentos virtuais nas Fortalezas de Santo Antônio de Ratones e de São José da Ponta Grossa, promovidos pelo Curso de Guia de Turismo do Câmpus Florianópolis-Continente. Antes da pandemia, a escola levava turmas para visitar estas fortificações como parte da construção do conhecimento sobre Florianópolis. Com as restrições de acesso, tanto as crianças como os turistas e estudantes do Curso de Guia de Turismo não puderem mais acessar os prédios.

A solução, de fazer episódios gravados e disponibilizados nas redes sociais, foi muito bem recebida pela professora Karine Marques. “É um trabalho que nos ajudou muito. Este ano o nosso eixo temático no 3º ano aqui na escola é Florianópolis, seus ecossistemas, cultura, história...E é muito difícil falar de algo sem mostrar. Com os vídeos pudemos conhecer as construções, como e por quem foram erguidas, além de possibilitar várias reflexões sobre o processo de colonização e os povos originais.”

Tema aguça o imaginário infantil

Karine destaca o quanto este tema é rico e povoa o imaginário das crianças. “Elas têm jogos sobre defesa, por exemplo, então é algo que aguça a curiosidade. Mas falar das paredes de uma fortaleza sem mostrá-las fica muito abstrato”, explica. Com os vídeos, cada detalhe pode ser visto e questionado.

E realmente nada passou despercebido por esta turminha. O aluno Pedro Ribeiro, de 9 anos, quis saber por que no guiamento da Fortaleza de Ratones não apareceu o calabouço. A explicação vem da coordenação das fortalezas, feita pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): “porque não tinha”. Provavelmente os prisioneiros eram levados para uma das outras fortalezas do triângulo defensivo da Baía Norte.

Para a coordenadora do projeto de guiamento virtual, professora Maria Helena Alemany Soares, ter os episódios sendo utilizados como ferramenta didática em escolas evidencia a importância de valorizar estas fortificações e de compartilhar esse conhecimento. “É muito gratificante. Este é um trabalho feito com todo cuidado e carinho pelos alunos do Curso de Guia de Turismo, que mesmo diante da pandemia, conseguiram inovar e levar informação para um grande número de pessoas”, afirma.

Como assistir

Cada guiamento tem 10 episódios, de 4 a 6 minutos cada um. O guiamento virtual na Fortaleza de São José da Ponta Grossa foi divulgado em 2020 e na Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, este ano. Para assistir, basta acessar o canal do Câmpus Florianópolis-Continente no Youtube.

 

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