Câmpus apresenta projetos, pesquisas e ações de energia renováveis e eficiência energética para comitiva palestina 

INTERNACIONAL Data de Publicação: 07 jun 2023 11:32 Data de Atualização: 07 jun 2023 11:51

O Câmpus Florianópolis recebeu na última sexta-feira (2) a visita da delegação Palestina, que faz parte do Acordo Trilateral Brasil-Alemanha-Palestina, sob a coordenação da Agência de Cooperação Internacional Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). O encontro constituiu-se em uma oportunidade para conversar sobre o ensino, pesquisa e extensão na área de energia e no contexto mundial de redução de emissões e na busca pela realização de projetos baseados na economia de baixo carbono e sustentabilidade - Programa EnergIFE  (Programa para Desenvolvimento das Energia Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal de Educação). 

O Brasil contribui com o projeto Cooperação Trilateral Palestina-Brasil-Alemanha - COTRI-TVET — Energias Renováveis e Educação Vocacional Verde para uma Juventude Mais Empregável, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e do Ministério da Educação (MEC). A ABC é responsável por coordenar a contribuição brasileira, e o MEC fornece a assessoria técnica. Suas contribuições são endereçadas especificamente às contribuições por meio dos técnicos da Setec, junto ao Núcleo Estruturador da Política de Inovação (Nepi), e profissionais de suas autarquias federais, mais especificamente dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, para atividades de desenvolvimento e implementação e treinamento técnico nas áreas de energias renováveis, bem como assessoria técnica de curto prazo na Palestina e no Brasil.

Segundo o professor Rubipiara Cavalcante Fernandes, a ideia foi passar a cultura na área de energias renováveis e eficiência energética que nós e a Alemanha temos para as escolas palestinas. “Eles estão preparando os jovens palestinos para essa nova realidade de mercado, o futuro na área de energia deles e do mercado internacional como um todo. Como já temos esse modelo aplicado na Rede, e o modelo alemão é difícil para aplicar na Palestina, a Alemanha envolveu o Brasil, que tem uma estrutura de ensino que pode ser desenvolvida na Palestina. E eles escolheram o IFSC porque temos um caminho percorrido muito bom nessa área de eficiência energética e energia renovável, para mostrarmos a eles toda nossa estrutura de ensino, pesquisa, extensão e inovação”, ressalta Fernandes. Ele destacou ainda o fato do Câmpus oferecer todos os níveis de formação. Rubipiara diz que a ideia é continuar essa interação com eles, seja com intercâmbios para capacitação recíproca.  

Os visitantes puderam conhecer de perto os laboratórios e projetos desenvolvidos no Câmpus, todos na área de energia. 

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